Descrição de chapéu aborto

'Constituição dos EUA está sujeita a retrocessos', diz leitor sobre aborto

'Com apoio das Forças Armadas, Bolsonaro desrespeita todas as instituições'

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Leis
O editorial "EUA vs. aborto" (Opinião, 27/6) aborda um cenário preocupante no chamado país da democracia. A Constituição americana tem o grande mérito de ser sintética, ao contrário da brasileira, que só falta disciplinar horário de trem. Mas a Constituição dos EUA é uma carta do seu tempo no tocante a armas, por exemplo, e outras questões. A sabedoria está (ou estava) justamente em interpretá-la em conformidade com os tempos atuais, tão diversos daqueles dos Founding Fathers. Mas ela também está sujeita a esses retrocessos que uma Corte Suprema com maioria retrógrada acaba de perpetrar.
Antonio Carlos Augusto Gama, promotor de Justiça aposentado (Ribeirão Preto, SP)

Protesto em frente à Embaixada dos EUA em Buenos Aires contra a recente decisão da Suprema Corte dos EUA que proibiu o aborto no país - Juan Mabromata/AFP

Não é para engravidar
"A cada aborto legal, 11 meninas são internadas por interrupções provocadas ou espontâneas" (Saúde, 26/6). Um absurdo a estatística e o assunto, muito repetitivo! E o que esperaríamos com a descriminalização, visto que o nosso sistema de saúde não está preparado para tanto? A educação tem que trabalhar com os pares em prevenção, para evitar o sexo inconsequente e congestão no sistema de saúde. Afinal, adolescência não é período para engravidar!
Antonia de Fátima Parente de Araújo, médica (São Paulo, SP)

Onde estão as instituições que não expulsam de suas profissões as duas monstras que submeteram uma criança de 11 anos, grávida, a um verdadeiro estupro moral?
Eduardo Passos, médico (São Paulo, SP)


Saúde e educação, sempre
Por que será que todos os governantes, nas diferentes esferas de governo —federal, estadual e municipal—, ao terem que diminuir impostos, sempre decidem cortar da saúde e da educação ("SP reduz ICMS de gasolina para 18% e espera queda de R$ 0,48 na bomba", Mercado, 27/6)? Por que não cortam dos salários deles, dos senadores, dos deputados, do fundo eleitoral ou do orçamento secreto? Pobre povo brasileiro!
Tânia Tavares (São Paulo, SP)


Frágil
A impossibilidade de desencadear e aprovar o impeachment do Bolsonaro é indicador da fragilidade da nossa democracia. A infinidade de atos seus que afrontam a Constituição e que fundamentariam o processo de impeachment contrasta com a ausência de mecanismos de defesa que deveriam ser aplicados para proteger o regime democrático. As ameaças são públicas, e os indícios e as provas são evidentes. Mas a aliança do capitão com os generais do Planalto inibe esse movimento. Qual será o desfecho desse absurdo?
Hélio Hermeto (Rio de Janeiro, RJ)


Blindando
"Bolsonaro assina decreto para se blindar de eventual crime com benefícios em ano eleitoral" (Política, 27/6). Não basta destruir o Brasil na saúde, na educação e no meio ambiente. Tem também de destruir a economia, em nome do projeto de poder do pior governo que esta pobre República já teve.
Rogério M. Cortezano (São Paulo, SP)

Cartaz com preços da gasolina e do diesel em posto de Brasília - Ueslei Marcelino/Reuters

Criar benefícios sociais em véspera de eleições, usar as instituições de Estado para se blindar de acusações e criar novas normativas que sejam convenientes para fazer o que quiser para tentar ficar no poder... Claro que daqui até a eleição o conjunto da obra será muito maior.
Rosana Gomes (São Paulo, SP)

Em relação aos pacotes de bondades em ano eleitoral, ganha um doce quem acertar qual será o parecer da AGU, chefiada por Bruno Bianco, funcionário de carreira e homem de confiança da criatura.
Luiz Henrique Frosini (São Paulo, SP)

Bolsonaro está fazendo o que bem quer. Não dá a menor bola para o Supremo, para a Lei de Responsabilidade Fiscal, para a Lei Eleitoral... Bolsonaro, com o apoio das Forças Armadas, está desrespeitando todas as instituições e o povo do Brasil.
João Guedes Braz (Cuiabá, MT)


Sem acordo
"Acordo contra fake news tem adesão de menos da metade de religiosos convidados pelo TSE" (Política, 27/6). O TSE continua ingênuo. Primeiro chama as Forças Armadas bolsonarianas para endossar a seriedade das urnas. Agora convida os evangélicos para lutar contra as fake news. Daqui a pouco vai convocar o Jair para trabalhar --e pela democracia (duas aberrações juntas para ele). E assim o TSE vai perdendo a credibilidade e não sabe por quê.
Marcos Araújo (Brasília, DF)

Mera perda de tempo buscar apoio de líderes evangélicos no combate às fake news. Os caras sustentam o rebanho com isso. Vivem da mentira e a praticam 24 horas por dia.

Elizeu Pires

Nova Iguaçu, RJ


1922
"Grande ano, 1922" (Ruy Castro, 27/6). Ruy Castro faz análise?
Celso Balloti (São Paulo, SP)


Solidariedade
Minha solidariedade ao deputado federal David Miranda (PDT). Admiração ao ler texto racional e emocionado do jornalista norte-americano Glenn Greenwald na Ilustrada Ilustríssima de domingo ("Racismo, mentiras e homofobia"). "Um movimento político que visa destruir seus adversários com ataques baseados no ódio de classe, na homofobia e no racismo não pode governar com compaixão, empatia ou integridade". Salve Glenn! Parabéns.
Vera Jock Piva (Maringá, PR)

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