Jogos
Há mais de cem anos temos normas ora liberando, ora proibindo e ora mal regulamentando alguns jogos de azar. Por isso, há mais de cem anos, uns poucos ficam milionários atuando nisso enquanto milhares de trabalhadores que os servem ficam sem nenhuma proteção social e, muitas vezes, acabam fichados criminalmente. Ou seja, são desligados sem nada receber e sem direito à aposentadoria. Na Justiça, recebem a sentença de que atuavam em atividade ilícita.
Jairo Geraldo Guimarães (Santo André, SP)

Antídoto

A democracia tem um poderoso antídoto contra o apoio de militares às tentativas de golpe de Bolsonaro. É a imprensa focar diuturnamente na corrupção de Bolsonaro, como no escândalo dos pastores no MEC e na intervenção do presidente na PF. Nesses momentos de denúncia pela imprensa, os militares golpistas se recolhem pelo constrangimento e até deixam o TSE em paz
Antônio Beethoven Cunha de Melo (São Paulo, SP)

Sem segurança
Num país em que o governo não tem competência para assegurar a vida de servidores ambientalistas e de jornalistas estrangeiros na floresta, é muito pouco provável que a ONU pense um dia em possibilitar que esse país faça parte do seu Conselho de Segurança. Se essa política retrógrada e ignorante do atual presidente permanecer, nosso país jamais terá cadeira cativa no CS.
Célio Borba (Curitiba, PR)

Virou virtude
"Barroso diz que Brasil tem déficit de civilidade após ser interrompido em palestra em Oxford" (Política, 25/6). Não, ministro Barroso, não é somente um simples déficit de civilidade. O senhor quis ser educado e elegante. No fundo, sempre fomos bárbaros, violentos, cruéis e estúpidos, como a nobre senhora, que não cansou de interrompê-lo na palestra. É que agora tudo isso parece que virou virtude.
Marcos Antônio da Silva (Londrina, PR)

Nestes últimos anos, o Brasil se tornou um país extremamente tóxico para se viver. Misturaram religião com política e com valores filosóficos já reprovados empiricamente pela história. A verdade (o conhecimento crítico) pode suscitar a liberdade e impedir que seres bizarros (mesmo com modesta capacidade intelectual) se aproveitem de dificuldades socioeconômicas para liderar com bravatas e mentiras uma parcela da sociedade.
Irazel Soares (Paragominas, PA)

Dez dias
"Pastor ligado a Bolsonaro e ex-MEC estiveram por 10 vezes no mesmo hotel, mostra PF" (Política, 26/6). Dez vezes no mesmo hotel! Rolando um clima legal entre os dois pastores. Esses encontros seriam para discutir um aumento dos dízimos ou para pa$torar o$ recur$o$ do MEC?
Rui Barbosa (Campina Grande, PB)

Pastores a serviço do cão. Tomara que o Arilton destrua todos, inclusive ele próprio, e que essa corrupção acabe logo no primeiro turno.
Marcio Paim (Salvador, BA)

Começa a surgir o modus operandi dessa turminha que se considera o povo eleito.
Gustavo da Silva Sabino (Campo Grande, MS)

Que falta que faz uma Procuradoria-Geral da República nos moldes previstos pela Constituição.
Ivan Bastos (Nova Friburgo, RJ)

Aborto
"A cada aborto legal, 11 meninas são internadas por interrupções provocadas ou espontâneas" (Saúde, 26/6). Para diminuir o número de abortos, a solução é a descriminalização; e Portugal mostra o caminho e os resultados. Essas recentes atitudes vão contra a lei e contra o bom senso, para não falar da desumanidade que é condenar essas meninas/crianças. O mesmo vale para as adultas, já que são sempre as pobres a sofrer mais. A classe média sempre fez e faz em segurança.
Maria Pirlin (São Paulo, SP)

Para cada complicação, não se sabe quantos procedimentos foram realizados. A mesma sociedade que publicamente condena o aborto o pratica em larga escala às escondidas. Hipocrisia, hipocrisia.
João Jaime de Carvalho Almeida Filho (São Paulo, SP)



"Decisão dos EUA contra aborto é começo de longa marcha para o atraso" (Mathias Alencastro, 26/6). É o fim dos Estados Unidos como exemplo global. Racismo, Justiça protegendo golpistas, saúde incompleta, direitos desaparecendo, crenças de milhões sobre eleições ou vacinas que não seguem a verdade. E acham que são o melhor que existe na humanidade. Viva a Europa! Foi o que sobrou.
Marcelo Moraes Victor (Porto Alegre, RS)

Armadilhas
"Se perder, Bolsonaro deverá plantar armadilhas para sucessor" (Hélio Schwartsman, 25/6). Ele vai perder e vai se mandar, com toda a tropa e famiglicia. É isso o que importa. O dia seguinte é o que menos importa.
Fernando Jorge (São Paulo, SP)

Incongruências
Parabéns ao ombudsman por seu texto deste domingo ("O exercício de esconder a notícia", Política, 26/6), no qual explicita as incongruências em algumas notícias desta Folha durante a semana. Isso mostra o apego das Redações ao conservadorismo neoliberal arcaico.
Jonas Nilson da Matta (São Paulo, SP)

Battisti
Sou assinante deste jornal há décadas, portanto sinto-me no direito de querer saber por que há tanto interesse da Folha em divulgar a opinião desse infeliz terrorista Cesare Battisti sobre o nosso país. Não há coisas mais importantes com que se preocupar?
José Andrade (São Paulo, SP)