INTERAÇÃO ENCERRADA Lidar com uma inflação de dois dígitos virou parte da rotina dos brasileiros, que estão com seu poder de compra mais reduzido. Em 12 meses até maio, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acumulou alta de 11,73%.
Com a inflação em escalada, impactada principalmente por despesas com o grupo de transportes e alimentação, a cada mês um novo item essencial se torna vilão da cesta básica, como o leite, que chega a quase R$ 10 por litro nos supermercados. Óleo de soja, café, cenoura, batata e tomate também já ocuparam lugares de destaque em 2022.
A disparada de preços se disseminou por alimentos e outros itens essenciais: no acumulado de 12 meses até maio, a inflação da cesta básica ronda os 27%, segundo estudo de professores do curso de economia da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná).
Os sucessivos reajustes dos combustíveis pressionam o custo de vida. Quando gasolina, etanol e diesel aumentam, outros preços também sobem e até quem só anda a pé ou de bicicleta sente o reflexo no bolso. O peso dos combustíveis no índice oficial de inflação do Brasil rompeu a faixa dos 8% em maio, o que mostra um impacto maior nas despesas dos brasileiros nos últimos meses.
Não à toa, serviços como transporte por aplicativo e passagens para viagens aéreas ficaram mais caros.
Segundo analistas, uma combinação de fatores fez a inflação ganhar força ao longo da pandemia de Covid-19. Houve aumento dos preços administrados, como combustíveis e energia elétrica, carestia de alimentos e rupturas na cadeia global de insumos industriais. A pressão inflacionária no Brasil também foi intensificada pela desvalorização do real.
A disparada de preços atinge a todos, e a Folha quer saber como você tem lidado com essa situação. Deixou de consumir algum alimento ou de utilizar algum serviço? Trocou marcas ou diminuiu o consumo de algum produto?
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