Leitores criticam uso de bandeira do Brasil para representar bolsonaristas

Editorial da Folha sobre escalada golpista do presidente também é comentado

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São Paulo

Charge
"Saúde mental de eleitor tem cicatrizes com polarização, pandemia e economia" (Política, 19/7). Espero que nas outras eleições o povo já tenha aprendido que amar a bandeira do Brasil é igual a amar os brasileiros, sua flora e sua fauna. A bandeira é nada se nada representa ou se representa uma mentira. Precisamos encontrar nosso "eu nacional" ou vamos virar diáspora.
Emilia Amoedo (Rio de Janeiro, RJ)

Sobre a ilustração: triste uma facção (parte) adotar a bandeira do Brasil (conjunto dos brasileiros) como sua representação. Recomendo que a Folha evite reforçar essa apropriação. Isso já é um sucesso para os golpistas.
Guilherme Carvalho dos Reis Lima (Joinville, SC)

dois imãs opostos um ilustrado com a bandeira do brasil e o outro com a bandeira do PT. entre eles, ícones com emoji triste, coronavirus e cifrão.
Charge que ilustrou reportagem "Saúde mental de eleitores tem cicatrizes com polarização, pandemia e cenário econômico" - Silvis

Repudio totalmente a charge. Bandeira brasileira simbolizando o esgoto? E a Folha insiste ainda nessa falsa polarização?
Tania Pacheco (Rio de Janeiro, RJ)

O melhor da matéria é a charge. Nunca foi tão perfeita.
Marcos Serra (Porto Alegre, RS)

Editorial
"Presidente golpista" (Opinião, 19/7). O triunvirato Bolsonaro, Pacheco e Arthur Lira deixarão como legado o fim da democracia no Brasil.
Manoel Cardoso (Recife, PE)

Diante de tanto menoscabo à democracia e às leis do país, urge rever os poderes do presidente da Câmara e do Procurador-Geral da República para, respectivamente, responsabilizar o mandatário maior por eventuais crimes de responsabilidade e crimes comuns. Não se pode conviver mais com tanta inércia.
Anderson Felix (Mauá, SP)

Esse editorial da Folha vai ficar na história. Altivo, bem redigido e direto em qualificar os tiranos do Palácio do Planalto e da Câmara dos Deputados.
Geraldo Magela Sobrinho (Belo Horizonte, MG)

É inacreditável o que estamos presenciando: um presidente irresponsável e incompetente insuflando o país para a baderna ou a guerra civil. Onde estão os representantes do Poder Legislativo para dar um basta?
Maria José de Carvalho (Recife, PE)

Fala a embaixadores
Apenas imagine. Um presidente convocando representantes estrangeiros para falar mal das instituições de seu próprio pais. Se isso não for traição, o que poderia ser?
Pierre Laville (Salvador, BA)

Bolsonaro durante apresentação a embaixadores; especialistas indicam uma série de ilícitos no ato oficial
Bolsonaro durante apresentação a embaixadores; especialistas indicam uma série de ilícitos no ato oficial - Clauber Caetano-18.jul.22/AFP

Todos os candidatos à Presidência deveriam se unir para uma defesa intransigente do ambiente institucional brasileiro diante da comunidade internacional.
Fabiana Soares (Belo Horizonte, MG)

Bolsonaro comete uma penca de crimes de responsabilidade e eleitorais cada vez que abre a boca em público. Sabe o que vai acontecer? Nada. Nossas instituições ou estão acovardadas, aguardando que a eleição expurgue esse alienígena do Planalto, ou estão aparelhadas por ele. Temos um sistema de freios e contrapesos previsto na Constituição de 1988 que tem falhado miseravelmente. É necessário uma reação forte e incisiva partindo da própria sociedade.
Rondinelle Nery Silva (Fortaleza, CE)

Um chefe de Estado convocar representantes de diversos países para expor as instituições do próprio país que governa, recorrendo a mentiras! Inacreditável! Só comparável com o chefe de família que convida amigos para uma reunião em sua casa para falar mal dos seus respectivos familiares!
José Carlos de Oliveira Robaldo (Campo Grande, MS)

TikTok
"‘Na boca do povo e na mão de Deus’, diz ex-funcionária multada após dancinha no TikTok" (Mercado). A menina exagerou; a Justiça dobrou o exagero.
Rogerio Barbosa Silva (Belo Horizonte, MG)

Todo apoio à vendedora demitida. A Justiça do Trabalho não pode "continuar o julgamento" investigando redes sociais. A moça demitida tem, sim, direito à indenização que já havia sido estabelecida.
Roseli Martins Coelho (São Paulo, SP)

Filas na Caixa
"Caixa colocou servidor com salário de R$ 45 mil para organizar fila em agência" (Mercado, 19/7). Evidente que Pedro Guimarães não tinha uma gestão baseada em critérios de performance e formação. Fazia o que bem entendia na alocação de pessoas, em uma atuação mesquinha e vingativa. Uma vergonha e um desperdício de dinheiro e talento.
Christiane Souza Santos (São Paulo, SP)

Agência da Caixa Econômica Federal em Jaboticabal, no interior de SP
Agência da Caixa Econômica Federal em Jaboticabal, no interior de SP - Eduardo Anizelli-4.set.2020/Folhapress

O servidor ganha R$ 45 mil porque estudou para isso e ocupou cargo de direção. Colocá-lo em um cargo inicial não só é uma forma de assédio moral como um desserviço, pois o treinamento dele correu por conta da instituição. A lei diz que não se pode reduzir salário e que o concursado tem estabilidade, então fazem isso porque podem.
Paulo Sergio Barros (São Paulo, SP)

Racismo
Ao pertinente e ótimo texto de Renata Mendonça ("Casos de assédio e racismo se multiplicam nas arenas, mas ninguém reage", Esporte, 19/7), acrescento que no Brasil a esmagadora maioria das equipes de futebol tem jogadores negros, inclusive os "Coxas Brancas" (Coritiba). Está mais do que na hora de as diretorias (majoritariamente) brancas verem que o assunto é de todos. O problema não é cosmético; afinal, "Pó de Arroz" hoje em dia não combina com nenhum clube.
José Roberto Machado (São Paulo, SP)

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