Emergência
O texto da manchete desta sexta ("Senado aprova PEC que libera R$ 1 bi às vésperas da eleição", 1°/7), sobre a aprovação da PEC das bondades, dá conta de que houve críticas ao fato de se ter instituído o estado de emergência. Mas quem poderá dizer que para o nosso atônito presidente o momento não se configura o mais claro e ameaçador estado de emergência?
José Roberto Monteiro (São Paulo, SP)

O Senado aprovou uma PEC eleitoreira, que equivale a um galho esticado em direção ao pântano onde Jair Bolsonaro está preso por lama sulfurosa, prestes a ser engolfado. Tal PEC será inócua, pois Bolsonaro já é um derrotado. No desespero, talvez seus cupinchas no Congresso tentem aprovar outra, proibindo prisão de ex-presidente genocida, misógino, racista, apologista de tortura, perpetrador de rachadinha e prevaricador.
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

Eleições 2022
"Lula tem 43% contra 30% de Bolsonaro no estado de São Paulo" (Política, 1°/7). O presidencialismo de cooptação dos polarizados é o que destrói o Brasil, e cabe ao eleitor escolher outro projeto de desenvolvimento. Outubro está longe, e pesquisa não é o mesmo que voto na urna. Para Darcy Ribeiro, o Brasil tinha jeito: "Para tanto, é indispensável impedir que o passado construa o futuro".
Wilson Oliveira (São Paulo, SP)

Que alívio saber que Lula está na frente no estado de São Paulo. Não vejo a hora de esses vândalos da democracia deixarem Brasília e a Terra voltar a ser redonda para os brasileiros.
Cesar José (Amparo, SP)

Pelo amor de Deus, mostrem Bolsonaro sendo recebido em Feira de Santana, Cruz das Almas e Maragogipe, na Bahia. As cidades inteiras recebendo o presidente com um entusiasmo impressionante.
Colombo Melo (Aracaju, SE)

Na Marcha para Jesus em Santa Catarina, Bolsonaro esperava umas 300 mil pessoas. Não apareceram nem 3.000.
Carlos Fernando de Souza Braga (São Paulo, SP)

Não entendo como com todas as atrocidades praticadas por Bolsonaro ainda existem 30% de moradores do estado de São Paulo que pretendem votar nele. O Brasil acabou.
Maria Antonia Di Felippo (Santo André, SP)

Vacina
"Bolsonaro critica vacina contra Covid e minimiza racismo no Brasil em TV americana" (Política, 1°/7). Como assim? Líder mundial? Bolsonaro líder mundial?
Pedro Souza (São Paulo, SP)

Líder mundial em ignorância.
Maria Beatriz Telles Marques da Silva (São Paulo, SP)

Essa entrevista serviu para divulgar no exterior, ao vivo, como é a mente bizarra dessa figura que está tocando o seu projeto de desmonte do país.
Joaquim Manoel Fortes de Castro (Belém, PA)

O que mais me impressiona é ver a enorme quantidade de pessoas que ainda chamam esse ignorante e incompetente de mito. Para mim, é a prova incontestável da falência do sistema educacional brasileiro, que forma um monte de pessoas sem nenhuma capacidade de análise crítica.
Carlos de Avila Goulart (Arraial do Cabo, RJ)

Vergonha... 670 mil mortos ainda é pouco para o genocida. Pena que ele nem o Coisa-Ruim quer.
Elisabeth Beraldo Faria (Mogi das Cruzes, SP)

Corrupção
Hélio Schwartsman, em seu artigo desta sexta-feira ("Corrupção insignificante", Opinião, 1°/7), deu uma resposta magistral aos que teimam em passar pano para a imoralidade, a indecência e a corrupção que tomaram conta deste país no governo Bolsonaro. Corrupção é roubo, e o valor não muda o tamanho do crime. E, principalmente, não se justifica um crime com outro.
Thereza Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP)

Medalha
Eu me nego terminantemente a acreditar na nota da coluna de Mônica Bergamo de que será concedida ao deputado Daniel Silveira a Medalha Biblioteca Nacional. Aquele "brucutu" deveria estar atrás das grades por atentar seriamente contra a democracia e pregar a violência contra membros do STF. Só pode ser uma fake news, plantada pelo próprio celerado... com certeza é isso.
José Salles Neto (Brasília, DF)

Arte antissemita
Gostaria de entender o porquê de a Folha chamar de censura a retirada de um painel com símbolos notadamente antissemitas da principal feira de arte contemporânea alemã ("Documenta de Kassel censura obra acusada de atacar os judeus", Ilustrada, 29/6). A própria diretoria da mostra e o coletivo autor do mural vieram a público se retratar e admitiram o teor de discurso de ódio presente na obra, o que resultou no seu recolhimento após alguns dias de exibição em praça pública, conforme o excelente texto da professora Giselle Beiguelman. O título não condiz com a análise crítica apresentada. Para quem não a leu, fica parecendo que o "lobby judaico" agiu mais uma vez em causa própria. Lamentável.
Roberta Jovchelevich (São Paulo, SP)