"Meu maior orgulho é minha casa", diz leitora

Leitores também contestam ataque de Israel à Faixa de Gaza

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Do que você, leitor da Folha, sente mais orgulho na sua vida? Por quê?

Do jornalismo. Primeiro, nas Redações. Depois, como professor da Universidade Federal do Cariri.
José Anderson Freire Sandes, 67, (Juazeiro do Norte, CE)

De ter abandonado a carreira de jornalismo para entrar para a vida de docente. Nunca me senti tão realizado como me sinto ajudando as pessoas a organizarem melhor seu pensamento.
Luciano Andrade Ribeiro, 47, (Belo Horizonte, MG)

De ter saído do armário aos 14 anos, após uma vida de repressão tanto da família quanto da sociedade. Pedi mais de setenta vezes sete perdão a um deus que, aos olhos dos outros, só me condenava. Apanhei com fio de luz por ser quem sou, tive minha sexualidade exposta até para o amigo alcoólatra dos meus pais. Orgulho-me de ter bancado minha faculdade, feito novas amizades, vários filmes e pós-graduação. De ter virado professor acadêmico e de ter a minha nova família e ficar bem longe de uma família narcisista.
Peter Brogian, 33, (Juiz de Fora, MG)

De ter participado ativamente na formação do caráter dos meus dois filhos, ambos médicos. Sou de Belém do Pará e só quem teve uma vida difícil como a minha sabe o quanto isso é custoso.
Pedro Adalberto Feitosa Maia, 66, (Belém, PA)

Não foi mérito apenas meu, mas o meu maior orgulho é ter largado a bebida, em 1995. Retomei a família, a vida pessoal e profissional e reorganizei uma trajetória que estava sem rumo. E o mais importante: continuo vivo.
Marco Antonio Zanfra, 66, (Florianópolis, SC)

De corrigir meus posicionamentos e admitir meus erros. Rever meus pontos de vista e conceitos, abolir preconceitos.
Heloísa Helena Grieco Moreira, 62, (São Paulo, SP)

De cuidar de pessoas que vão morrer.
Vanise Barros Rodrigues da Motta, 48, (São Luís, MA)

Meu maior orgulho é nunca ter levantado a mão para bater em nenhum dos meus três filhos, apesar de eu ter apanhado muito quando criança.
Elton Rodrigues dos Santos, 46, (Curitiba, PR)

A manutenção de casamento gay, há 28 anos, com amor e apetite sexual.
José Adilson Rodrigues, 59, (Brasília, DF)

Fiquei viúva aos 34 anos, com três filhos pequenos, e decidi ficar sozinha, sem namorados ou companheiros e dedicar-me a educá-los e ampará-los para uma vida adulta sem conflitos familiares. Conhecia casos que não deram certo de um segundo casamento onde a figura do padrasto causou mais danos que benefícios. Hoje tenho três filhos adultos, amigos e companheiros, que respeitam minhas escolhas e minha liberdade.
Durvalina Gomes, 64, (São José do Rio Preto, SP)

Da minha casa. Desde que nasci sempre morei na casa dos outros, de favor. Foi difícil, mas consegui construir a minha. Ninguém me tira daqui, só se for a Caixa Econômica ou a funerária.
Carolina Cunha Machado Krzesinski, 44, (Cornélio Procópio, PR)


Realidade virtual
"Bolsonaro estreia no metaverso em reunião com auxiliares", Política, 5/8. Faz reunião em metaverso e crítica as urnas
eletrônicas. Cada coisa.
Galiano Paccini Neto (Campo Grande, MS)

Cara genial. Parabéns.
Evando de Abreu (Rio de Janeiro, RJ)


Nas alturas
"Embraer publica primeiro vídeo de seu novo modelo de avião", Mercado, 5/8. Está aí um Brasil que tenta não ser colônia. Parabéns, Embraer.
Weber Tavares da Junior (Goiânia, GO)

Com crises mundiais a Embraer joga sozinha no mercado de regionais.
Lucas Oliveira Pereira (São Paulo, SP)


Globalização
"Relação entre EUA e China vai piorar bastante, diz Oliver Stuenkel", Ilustríssima, 6/8. Se o capitalismo fosse desse jeito aí que você está propondo, as famílias e empresas ocidentais jamais teriam comprado os produtos baratos e de qualidade que vêm da China.
Marcelo Barbosa (Campo Grande, MS)


Rituais acadêmicos
Assim como eram múltiplas suas inesquecíveis personagens, Jô Soares era muitos. Um deles, que conheci bem, foi o obsequioso cumpridor dos rituais acadêmicos. Desde que eleito em 2016 para a Academia Paulista de Letras, levou a sério sua "imortalidade". Era sempre um dos primeiros a exercer o direito/dever de votar para eleger novos acadêmicos e fazia questão de justificar o motivo de seu voto. Não há refil para o Jô! Beijão lá no etéreo! Alegre um pouco o cosmos, tão nebuloso em nossos dias.
José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras


Ataque e defesa
"Israel inicia ataques a Faixa de Gaza e mata líder do grupo radical Jihad Islâmica", Mundo, 5/8. Realmente o povo de Gaza está refém. E o povo da Cisjordânia também. Reféns da ocupação, da
opressão e do apartheid.
Luiz Leal (Florianópolis, SC)

Vergonha são esses movimentos terroristas palestinos que não aceitam a existência de Israel.
Jacques Toron (São Paulo, SP)

Nossa luta não é contra o povo de Gaza... Mas, mata criança! Sempre desculpas.
Elizabeth Beraldo Faria (São Paulo, SP)

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