Carta
Neste 11 de agosto histórico, direto das Arcadas do largo São Francisco, tive orgulho de ser brasileiro. Independentemente de opção político-partidária, o gigante se levantou para bradar ao mundo que a nossa democracia vai resistir bravamente diante de qualquer tipo de ameaça às suas instituições. Avante, democratas!
Geraldo Tadeu Santos Almeida (Itapeva, SP)
O caráter democrático, múltiplo e diverso da carta lida neste 11 de agosto não impediu os grupos bolsonarentos de a classificarem como comunista e contrária ao mito que defendem. No popular, a carapuça serviu e se ajustou muito bem. Mas a carta vai além de uma candidatura ou de um programa de governo. Ela quer resgatar um projeto de país com o clamor do mínimo e do óbvio: civilidade na sociedade.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)
O recado já está dado, e foi muito bem dado; aos militares e àqueles que apoiam cegamente este presidente que deseja usá-los somente para se manter no poder. Que lhes fique bem claro que um povo unido jamais será vencido. Dia 11 de agosto de 2022 entrou para a história como o dia em que a ditadura no Brasil foi definitivamente enterrada e sepultada. Viva a democracia!
Eliana França Leme (Campinas, SP)
Mais que uma carta, o manifesto é o levante de um país sufocado por muita ignorância, desfaçatez, boçalidade, incompetência e cafajestagens vindas do presidente da República e do seu entorno de bajuladores. É um basta às ameaças diárias vindas de quem deveria estar trabalhando pelo povo.
Sandro Ferreira (Ponta Grossa, PR)
Finalmente o país saiu do estado letárgico em que se encontrava. O primeiro basta foi dado.
Tudo o que for dito sobre a manifestação de 11 de agosto pela democracia e contra o trevoso impulso de um presidente desesperado para violentar a Constituição Federal será pouco. Foi, nestes últimos quatro anos, o mais importante clamor da sociedade civil contra o risco de retrocesso. Foi um alerta, um basta!
Moisés Spiguel (Campinas, SP)
Saúdo Uirá Machado pela clareza e sensibilidade ao analisar o ato em defesa do Estado de Direito ("Ato no 11 de agosto atualiza luta pela democracia com pacto plural entre gerações", Política, 12/8). A razão de ser da universidade são os jovens que nos movem e comovem. A razão da excelência do jornalismo da Folha está nos jovens que com raça e determinação escrevem com profissionalismo e alma a notícia. Viva a garra do povo brasileiro!
Maria Cecília Loschiavo dos Santos, professora titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (São Paulo, SP)
Muitos atores fizeram uso dos diversos microfones no ato na Faculdade de Direito para dizer as mesmas palavras decoradas: democracia e Estado democrático de Direito. Mas jamais fizeram ou produziram algo de útil para o país. Todos reproduziram as costumeiras falas do presidente, que sempre disse, desde o início de seu governo, que "respeita a Constituição dentro das suas quatro linhas".
Arcângelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)
Voto e religião
"Campanha de Bolsonaro estuda ligar Janja à 'macumba' na televisão" (Mônica Bergamo, 12/8). Artigo 5º da Constituição, inciso VI: "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias". Mas parece que os fanáticos da camisa amarela da seleção não gostam da Constituição Federal de 1988.
Augusto Ribeiro (São Paulo, SP)
Reformas
O presidente da CNA diz que é preciso modernizar o Brasil através das reformas corajosas de que o país precisa. Será que a primeira, a mais importante, será a reforma a agrária?
Raul Moreira Pinto (Passos, MG)
Segurança
Parabéns à equipe da Polícia Federal que cuida da segurança de Lula pelo pedido de apoio e reforço do esquema de proteção ao candidato do Partido dos Trabalhadores. Entretanto esses cuidados para com a integridade física do ex-presidente devem ser estendidos a todos os candidatos, principalmente ao atual presidente da República. Se essas medidas cautelares tivessem sido tomadas nas ultimas eleições presidenciais, talvez a facada no então candidato Jair Bolsonaro não tivesse ocorrido.
João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)
Educação
Como estudante privilegiada, fiquei muito assustada ao ler o texto de Claudia Costin intitulado "Os estudantes e a volta à escola" (Opinião 12/8). Embora estando em uma classe mais favorecida, senti muito os efeitos negativos da pandemia. Como todos sabemos, a pandemia trouxe uma acentuação nas desigualdades sociais, o que refletirá na geração que sofreu mais intensamente a evasão escolar e a fragilidade da estrutura educacional do país. Infelizmente, mesmo com as iniciativas de diversas escolas e até do governo, ainda é claro que muitos outros esforços de inclusão são necessários.
Maria Luiza de Abreu Ferreira (Curitiba, PR)
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