'Sou conservador na política; dia 11 tenho compromisso com o país', diz leitor

'Quanto mais armas, mais pessoas serão mortas', diz leitora do Rio de Janeiro

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Os maus-caracteres
Há algo que preciso fazer no próximo dia 11: estar presente na leitura da Carta pela Democracia e pelo Estado de Direito. Senti-me honrado e orgulhoso por ter sido chamado pelo indivíduo que colocaram na Presidência do Brasil de mau-caráter, já que assinei o manifesto. Não tenho dúvida nenhuma de que a eleição de outubro definirá se o Brasil seguirá o caminho da barbárie, da mentira deslavada, do tiro, da morte, da insanidade, do crime, da corrupção, da violência ou da paz, do acolhimento, da democracia, do Estado de Direito, do respeito às leis, da responsabilidade. Sou um conservador na política, por isso dia 11 tenho compromisso com o meu país.
Milton Lara (São Paulo, SP)

Na charge de Laerte, uma grande quantidade de mãos segurando canetas e penas vai formando a palavra “DEMOCRACIA” com suas assinaturas. Enquanto isso, num ponto afastado, Bolsonaro assina algum documento enquanto olha e comenta: “comunistas!”
Charge de Laerte publicada em 4 de agosto de 2022 - Laerte


Muito bom o artigo "A carta de 2022" (Tendências / Debates, 8/8), cujo marco notável é a democracia como preceito fundamental. Com efeito, é muito certo que devamos rechaçar e combater as ameaças à democracia pelo bem do país que queremos. Estranhamente, a carta não incluiu a ameaça da corrupção à democracia, mal que tem prejudicado o país, com consequências danosas para o Estado democrático de Direito. Em respeito ao povo, é mister que a ausência do tema seja prontamente esclarecida, de forma objetiva.
João Carlos Araújo Figueira (Rio de Janeiro, RJ)

Armas e mortes
Diz o presidente Bolsonaro: "Povo armado jamais será escravizado". Realmente, será morto! Quanto mais armas, mais pessoas serão mortas. Principalmente as mulheres, pelos machões covardes.
Tânia Tavares (São Paulo, SP)

Amigos do campeão de jiu-jítsu Leandro Lo em seu enterro, no cemitério do Morumby - Danilo Verpa/Folhapress

Debates
Há candidatos, como Fernando Haddad, que comparecem a debates em todas as situações. E há aqueles, como Romeu Zema, que se mostram covardes. Zema só comparecia a debates quando era desconhecido. Agora, à frente nas pesquisas, disse que estava indisposto e fugiu na última hora.
Paulo Bittar (São Paulo, SP)


Varíola
Gostaria de saber do "mito" se ele acha que todos devem se vacinar contra a varíola ou só os "grupos de risco"? E qual o melhor tratamento? E qual a melhor forma de prevenção? Se, para a Covid, ele se meteu a médico, por que não agora? A comparação mostra o disparate que foi a atuação do presidente na pandemia.
Humberto Sanchez, médico (Araçatuba, SP)

Vírus monkeypox é transmitido através do contato com feridas na pele de alguém infectado, além de compartilhamento de objetos e gotículas de saliva
Vírus monkeypox é transmitido através do contato com feridas na pele de alguém infectado, além de compartilhamento de objetos e gotículas de saliva - Getty Images

Nos idos de 1993
"Esse Congresso está mais do que pobre. Estamos votando uma lei eleitoral que não muda nada. Não querem informatizar as apurações. Sabe o que vai acontecer? Os militares terão 30 mil votos e só serão computados 3.000." Sabem quem falou isso? Em 20/8/1993? O deputado federal Jair Bolsonaro, reclamando do voto impresso ("A eleição em que Bolsonaro defendeu urna eletrônica como antídoto contra fraude no voto impresso", Política, 5/8). O que prova que ele hoje reclama da urna eletrônica porque sabe que vai perder e precisa de um motivo para dar o golpe apoiado pelos militares e apoiadores fanáticos e fascistas.
Cláudio Nunes Patrocínio (São Paulo, SP)


Pobreza
"Pobreza chega a recorde de quase 20 milhões nas metrópoles brasileiras" (Economia, 8/8). Bolsonoro foi aposentado pelo Exército por indisciplina aos 33 anos. Trabalhou 15 anos e já recebeu mais de R$ 4,5 milhões só dessa aposentadoria, durante 34 anos. Como deputado, levava outros R$ 27 mil por mês. O Brasil vive para manter os Bolsonaros da ativa e os aposentados. Enquanto isso, 73% das famílias vivem com até dois salários mínimos por mês.
Gil Almeida (São Carlos, SP)


Obviamente esse número nada tem a ver com o buraco econômico em que o PT deixou o país nem com a megacorrupção da herança maldita esquerdista. É tudo fruto do governo que começou em 2019, obviamente. Tem que ter muito farelo no cérebro para acreditar nisso.
Olavo Cardoso Júnior (Marília, SP)


A pobreza no Brasil vem de décadas. Faltou trabalho sério das autoridades eleitas. No lugar da dependência colonialista surgiram a dependência financeira e a globalização. Mas pode ser considerada boa para um país a globalização que leva para fora os empregos e a produção, desequilibrando a economia interna?
Benedicto Ismael Dutra (São Paulo, SP)

Pensaram que o golpe em Dilma ia sair de graça?

Felício Almiro Lima Rodrigues

Porto Alegre, RS

Suécia tropical
Leitores da Folha continuam acusando Lula de corrupto, mesmo ele tendo sido réu em mais de 20 processos na Operação Lava Jato e condenado apenas por um juiz incompetente e suspeito, que queria eleger Bolsonaro para ser nomeado ministro e futuro candidato à presidente da República. Se todo político tivesse passado pela devassa judicial de que Lula foi vítima, o Brasil seria uma Suécia em ética e moral na política.
Antônio Beethoven Cunha de Melo (São Paulo, SP)


Insolúveis
O editorial "Crimes impunes" (Opinião, 5/8) denuncia a baixa capacidade do Estado de identificar e responsabilizar culpados de homicídios em todo o país. O Rio de Janeiro tem o pior índice de resolução (16%), o que não surpreende, haja vista que parte dos crimes no estado se vincula a ações policiais. Mal esclarecida também foi a morte do servidor encarregado de receber denúncias de irregularidades praticadas no âmbito da Caixa Econômica Federal. O evento foi atribuído a suicídio, a despeito de indícios apontarem outra direção. Mas o fato sumiu dos noticiários, apesar de sua vinculação ao banco estatal que movimenta volume de recursos do governo federal e que, por sinal, na ocasião passava por crise envolvendo figuras do alto escalão.
Patrícia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Arte
"A arte criada só para cumprir função social tende à pobreza estética", escreveu Lygia Maria em sua coluna "A arte é inútil, ainda bem" (Opinião, 8/8). E eu complemento dizendo: se assim não fosse, a arte deixaria de ser arte e passaria a ser propaganda.
José Dieguez (São Carlos, SP)

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