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24/07/2007 - 02h30

Tragédia aérea, apagões, Juca Kfouri e vôlei no Pan

da Folha Online

Tragédia aérea

"Desde a construção do primeiro aeroporto no Brasil, na década de 50, o governo cumpre responsavelmente o seu papel de administrador do tráfego aéreo? Será que isso é responsabilidade apenas do atual governo? Lucidamente, eu acho que não, a história precisa ser contada de trás para frente. A (ir)responsabilidade deve ser cobrada desde que se coloca em funcionamento um serviço essencial, não bastando unicamente oferecer, mas, além de tudo, é necessário mantê-lo. Quantos governos passaram sem dar atenção às condições de trabalho dos controladores aéreos, das condições físico-estruturais e dos aparatos tecnológicos dos aeroportos? Quantos? Os governos passados simplesmente deixaram os aeroportos sucatearem. Isso se deve a cultura dos governantes do nosso país, onde prefere-se construir novas coisas a fortalecer e conservar as que já estão em funcionamento. E, então, onde estava a imprensa para fazer as cobranças que estão em voga atualmente dos governos anteriores? Onde você estava?"

MICHELLE CAMILO M. DA SILVA (Uberlândia, MG)

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"A total incompetência de nossos 'intocáveis Poderes' resultou em mais um desastre aéreo, ceifando dezenas de vidas e deixando outras milhares desoladas. Agora falam em um novo aeroporto como se este fosse o antídoto contra a falta de governabilidade. Como se não bastasse, querem construir um trem-bala que ligaria Rio a São Paulo afim de minimizar o 'problema'. Porém, se a incompetência novamente prevalecer, estará sendo inaugurada mais uma modalidade de tragédia coletiva em nosso país. Desta vez sobre trilhos e a 360 km/h."

ADRIANO LUIZ DA FONSECA (Juiz de Fora, MG)

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"A Folha de 21 de julho traz o artigo de três 'qualificados' para falar tanta coisa óbvia e sem sentido, além de demagógica e sem base da realidade aérea em que vivemos. Não me venham dizer que estou emocionado por causa do acidente anunciado de Congonhas.
Com currículos ricos, fico impressionado de três profissionais analisarem um sistema que tem toda a culpa no acidente, e impicidamente defenderem este sistema incompetente da aviação brasileira.
O povo brasileiro não precisa dessas justificativas que beiram 100% a obviedade. Precisa sim, agora, mais que nunca, punir esses sistemas para que não tenhamos mais medo de olhar um avião que passa no céu."

DORVALINO FURTADO FILHO (Florianópolis, SC)

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Apagões

"Muito se fala -e com toda razão- no apagão aéreo vivido pelo país e que, só no último ano, fez mais de 300 vítimas fatais. Mas seria interessante também lembrar os outros apagões que vive o Brasil: o da saúde, o da segurança pública e o das estradas, por exemplo. Sem desprezar a importância do apagão aéreo, parece evidente que esses apagões já mataram muito mais brasileiros, mas sem causar tanta comoção, talvez porque as mortes são de anônimos e ocorrem a conta-gotas."

JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

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Artigo

"Excelente o artigo de Frei Betto, 'Entre dois fogos' ('Tendências/Debates', 22/7). Frei Betto é mesmo um ser humano abençoado. Já passou por terríveis situações no período ditatorial brasileiro e agora enfrenta uma situação dessa. Não seria em vão uma canonização em vida desse grande Frade Dominicano. Viva São Frei Betto e os frades dominicanos! E aproveito também para perguntar a Frei Betto. 'Esgotadas todas as possibilidades, é legítimo o uso da violência'. Estamos novamente a ponto de chegar à apelação? Na minha modesta opinião, sim. Só se apelarmos e lutarmos muito conseguiremos melhorar o Brasil."

JOÃO RENATO DINIZ PINTO (Montes Claros, MG)

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Juca Kfouri

"Meus parabéns a Juca Kfouri por seu artigo no dia 23 de julho. 'É de dar vergonha de como se faz jornalismo/sensacionalismo no Brasil'. É um dos poucos que exerce sua profissão com dignidade. O restante, apesar de estar na ativa há muito tempo, ainda está fazendo vestibulinho, ou seja, ainda não conseguiu entrar nem no ensino médio."

CLAUDEMIR D. DE ANDRADE (São Paulo, SP)

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Vôlei no Pan

"Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe. E acabou! O sr. Bernardinho, não interessa aqui os motivos, agiu como um autêntico político. Num ato de nepotismo, traiu um atleta campeão mundial para colocar o filho no Pan. Pensa ter agido como um pai. Talvez assim pense ao convocar o filho biológico para 'ganhar' uma medalha no Pan. Mas um 'pai dos atletas' não teria feito o que fez. Uma traição ao atleta e ao torcedor em geral. O corte do levantador não poderia ser comunicado de maneira tão estúpida. Bem, como não conheço as razões, manifesto-me só até aqui e acredito que o time brasileiro vai sentir essa baixa inesperada."

DURVAL TAVARES (São Paulo, SP)

 
 

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