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27/11/2007 - 02h30

FHC e Lula, menor na cadeia, professores, aborto

da Folha Online

FHC e Lula

"Sou estudante do curso de letras da USP e gostaria de fazer um convite ao ex-presidente FHC. Proponho a ele que faça uma visita ao nosso prédio, que fica ao lado do qual lecionou por tantos anos. Lá ele vai conversar com alunos e professores que aprenderam a não condenar a variedade lingüística, a respeitar as diferenças entre os falares culto e popular e, principalmente, que o preconceito lingüistico é considerado por nós, pesquisadores da língua, algo deselegante e inaceitável. Além disso, ele constataria também a condição lamentável da estrutura do nosso prédio, que, ironicamente, é administrado pelo seu partido 'chique' há quase 15 anos.
Não faço aqui uma defesa do governo Lula, tão inócuo quanto o dele, a questão é outra. Fica o convite."

ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

*

"Motivos para criticar a gestão petista não faltam, e o ex-presidente FHC, com sua experiência, deveria elevar o nível desse debate e não se expor dessa forma patética. Todo mundo já conhece a história do presidente Lula. Logo, essa manifestação tardia só serve para mostrar como nossa oposição, prevendo uma 'venezuelização' do país, já se adiantou. Qual será o próximo passo, não participar das próximas eleições?"

WALDOMIRO LOSOVOI NETO (São Paulo, SP)

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Menor na cadeia

"O caso da adolescente de 15 anos mantida em cárcere masculino na cidade paraense de Abaetetuba constitui crime hediondo, cometido pelas autoridades, que, por ação ou omissão, permitiram tal monstruosidade. Corretíssimo o colunista Janio de Freitas ( Brasil, 25/11) ao equiparar o fato aos crimes nazistas --que é de causar revolta, tristeza e desesperança nas instituições brasileiras que venham a tomar conhecimento dele."

ÉRICO GONÇALVES FLORES (Belo Horizonte, MG)

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"Apesar do peso, da indignação e do absurdo da situação, não deixa de ser produtivo quando uma imoralidade dessas vem à tona para depararmos com a realidade crua e nua deste país. Um país em que vigora o atraso, o colonialismo, a corrupção em larga escala, o dogmatismo, a miséria no sentindo mais amplo da palavra. A notícia da menina que foi jogada na cela com 20 homens durante 26 dias é estarrecedora, como o são, na mesma proporção, as declarações de todos os implicados na situação.
Não adianta as mulheres ocuparem cargos relevantes, tanto na política como na chefia de inúmeras instituições. Elas, como quase todos os dirigentes do país, não passam de uns coronéis safados e machistas.
Estuprar uma menina é passível de aceitação, surrupiar verbas destinadas à saúde, educação e ao saneamento básico está incluído na ética pessoal deles. O que não pode ser permitido, sob hipótese alguma, são as pesquisas com células-tronco, a liberalização do aborto, o homossexualismo, o divórcio, os métodos anticoncepcionais."

ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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"Cumprimento a Folha pelo destaque que tem dado à cobertura da atrocidade cometida com a menina paraense, encarcerada por várias semanas junto a presos do sexo masculino e diariamente abusada. É talvez o evento social (o certo seria dizer 'cultural', não tivesse esta palavra sido usurpada pelo folclorismo nacional) mais importante do Brasil em 2007 --evento que afronta, envergonha e, mais do que tudo, faz chorar."

OTAVIO LEONÍDIO (Rio de Janeiro, RJ)

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Professores

"A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) quer deixar funcionários sem aumento por três anos, conforme entrevista publicada na Folha ontem. Diz ela que o ajuste será feito com aumento zero de salário. Não seria tão vergonhosa a idéia de congelar salários se os deputados, vereadores e governadores abrissem mão de seus aumentos salariais para equilibrar o rombo do caixa. Afinal, esse é um problema de má gestão. Além de não ser um problema dos funcionários, os caixas ficam sempre vazios ao final de cada governo. Essa moda pega. Em São Paulo, o último aumento dos professores inativos foi em 2005, e isso significa que congelaram os salários e nem avisaram. Será que professor aposentado come de graça, não precisa se vestir e está isento de pagar contas? Qual será o dia que veremos justiça em relação aos salários? Pode uma categoria sobreviver sem aumentos quando tudo aumenta assustadoramente? Os exemplos vêem de cima e quase sempre são péssimos! Com a palavra, o governador e os deputados estaduais, que só lembram dos professores nas eleições."

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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Aborto

"Agradeço a oportunidade de ler um artigo de tamanha lucidez sobre o aborto como o publicado na coluna 'Tendências/Debates' ontem, do doutor Milton R. Medran Moreira.
Além de desvincular o tema da seara da religião, o autor evidencia a grande contribuição que a filosofia kardecista pode oferecer ao processo de construção do conhecimento.
De fato, o tema está ligado aos questionamentos humanos, do espírito humano, que não são adstritos aos assuntos religiosos. Parabéns ao autor e também à Folha por publicar."

JACIRA JACINTO DA SILVA, juíza de direito (Bragança Paulista, SP)

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IPVA

"O governo de São Paulo vem travando intensa guerra com os contribuintes paulistas, que são impiedosamente explorados com os altos custos com o pagamento do IPVA. A pergunta é: por que o nosso governador, em vez de perseguir os proprietários de carros de seus contribuintes, não iguala, ou pelo menos reduz, a alíquota do IPVA para 3%? Afinal, não justifica que o Estado, considerado o mais rico da Federação, cobre imposto mais caro que o do Estado do Paraná, cuja alíquota é de 2,5%. Assim procedendo, com a redução da alíquota ou que ela tenha uma pequena margem de diferença, dificilmente alguém vai buscar vantagens em outro Estado."

JOSE MARIA DE CARVALHO (Pirassununga, SP)

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Crianças

"Lendo a matéria 'Tô de mal' ( Cotidiano, 25/11), muito interessante para nós educadores e pais compreendermos como se dá o processo de atitudes preconceituosas nas crianças. Lembrei que as escolas (particulares e públicas de todo o país) a partir de 2003 já tem por imposição federal uma lei com o número 10.639/03 que obriga o ensino da história da África e sua cultura para as disciplinas de história, língua portuguesa e arte _e por que não para todo projeto pedagógico de uma escola?
Se a base educacional é a família e a escola, além de compreendermos todo o processo, começarmos a colocar em prática essa maravilhosa lei?"

ROSA MARIA MARCIANO (Indaiatuba, SP)

 
 

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