Educação, Câmara em 2007, Barbara Gancia, reformas

Educação

"O artigo sobre a queda do número de formados (9,5%) nos últimos dois anos ('Cai o número de formados na rede pública', Cotidiano, 30/12) reflete a excessiva valorização das atividades de pesquisa em detrimento do ensino nas universidades públicas.
Essa perda na eficiência só não é maior pela qualidade dos estudantes selecionados no vestibular e pela abnegação de professores que se dedicam ao ensino sem a pobre visão dos 'especialistas'. Ademais, é sempre oportuno lembrar que as universidades públicas têm um amplo papel transformador na sociedade e que são instituições financiadas com recursos públicos."

ROBERTO DE LUCIA (São Paulo, SP)

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Câmara em 2007

"O professor e historiador Marco Villa mais uma vez demostrou maturidade crítica na análise do desempenho da Câmara dos Deputados no ano de 2007. Assim, o parabenizo pelo artigo intitulado 'O ano não existiu' ('Tendências/Debates, 29/12) e, em especial, pela citação dos fatores contribuintes para a perpetuação dessa Casa em um verdadeiro 'balcão de negócios', onde os verdadeiros interesses populares carecem da devida atenção frente ao 'caciquismo e o fisiologismo' mantidos por parte dos parlamentares."

EMILAINE DA ROCHA PRADO (São Carlos, SP)

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"A Folha nos presenteia no final do ano, em 'Tendências/Debates', com a análise perfeita de Marco Antonio Villa. Quanto ao artigo de Rogério Schmitt, gostaria de lembrá-lo de que a Câmara oficializou em 2007 a semana de trabalho de terça a quinta, tudo muito bem regado com nossos suados e sangrados impostos, que pagamos para manter esses Poderes podres.

JAIME BERTOLACCINI COSTA (Vargem Grande do Sul, SP)

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Barbara Gancia

"O senador Eduardo Suplicy não deveria perder seu tempo respondendo às provocações de Barbara Gancia, cujo passatempo predileto, travestido de jornalismo é falar mal, justa ou injustamente, de todos os que fazem parte do governo atual. Se houvesse alguma honestidade intelectual nessa senhora, ela não teria dito num programa de TV que FHC foi o melhor presidente que já tivemos e que nunca mais teríamos outro igual. Na verdade, ela escreve para ela mesma e para o seu grupinho seleto de amigos."

MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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Reformas

"Neste final de ano muito se tem lido que a economia do Brasil está em ascensão e que só falta ao Brasil, para solidificar essa ascensão, envidar todos os esforços para a realização de uma ampla reforma tributária e previdenciária e, sobretudo, elevar a saúde e a educação como pontos primordiais ao desenvolvimento duradouro do país.
Será uma oportunidade ao Congresso Nacional de tentar, ainda que perfunctoriamente, reverter a imagem esdrúxula que a populção brasileira tem dele. Como? Propiciando a todos nós intensos debates técnicos dos assuntos pertinentes às reformas que estão por vir, votando e aprovando projetos, tendo por sustentáculo teórico única e tão-somente o interesse público."

GUSTAVO ELIAS DOS SANTOS (Uberaba, MG)

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Eleição nos EUA

"A matéria 'Processo eleitoral arcaico começa a ser questionado' (Mundo, 30/12) contém, além de um juízo de valor duvidoso, pelo menos um erro grave de simplificação, que leva desinformação ao leitor mais interessado na realidade eleitoral americana.
Trata-se da afirmação de que 'com modificações (...) esse sistema arcaico vai se repetir pelos Estados até que os partidos façam suas convenções em agosto'.
Trata-se de evidente falta de compreensão do sistema eleitoral americano, que em síntese preconiza a escolha de candidato pelo método de primárias --método esse que nada tem de arcaico e que, inclusive, tem sido adotado não apenas por partidos brasileiros, como forma de escolha democrática e de valorização partidária nas disputas internas, mas também por partidos europeus como o socialista francês na última eleição.
A Constituição e a tradição americanas dão aos Estados o direito de legislar sobre eleições e escolha de candidatos. Isso acarreta a existência de uma enorme gama de regras diferentes, algumas mais modernas e outras mais 'arcaicas'."

FERNANDO JORGE CALDAS PEREIRA (Brasilia, DF)

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Circo e preconceito

"Sou leitora da Folha há mais de meio século.
'Nunca antes neste país' pôde-se comprovar tanto o ditado que diz: beleza e inteligência dificilmente andam juntas.
'Um monte de palhaço sem graça' (coluna Mônica Bergamo, Ilustrada, 29/12) é formado por profissionais que se utilizam de sapatos grandes e do picadeiro para sobreviver. Não se utilizam das chuteiras e do alpinismo para atingir seus objetivos."

NANCY BERTOLASO DO VALLE (São Paulo, SP)

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Pio 12

"É interessante notar, quando se pensa na participação de Pio 12 na Segunda Guerra, a mensagem do Natal de 1942, que gerou inclusive um importante e elogioso editorial do 'The New York Times' e que pode esclarecer alguns pontos que talvez sejam esquecidos: 'Querem talvez os povos assistir inertes a tão desastroso progresso? Não devem, ao contrário, reunir-se os corações de todos os magnânimos e honestos, sobre as ruínas de uma ordem social que tão trágica prova deu da sua inaptidão para o bem do povo, com o voto solene de não descansar até que em todos os povos e nações sejam legião os grupos dos que, decididos a levar de novo a sociedade ao indefectível centro de gravidade da lei divina, anelam pelo serviço das pessoas e da sua comunidade enobrecida por Deus?'"

LUIZ E. GARCEZ LEME (São Paulo, SP)

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2008

"Em 2008, possamos, com graça, encontrar novas idéias para saúde, educação e segurança pública e seguirmos com a certeza de que é sempre possível fazer mais e melhor.
Aproveitemos toda luz e estejamos preparados para tudo aquilo que vem com a noite. Façamos a nós próprios as perguntas essenciais enquanto há tempo; mergulhemos no infinitamente pequeno e que seja possível conhecermos um pouco mais o entremeio da vida, guardando somente a palavra e o necessário.
Consigamos todos e todas ler sinais para a tessitura existencial e que a história nos julgue mais pelo que sonhamos e não pelo que pensamos.
Em 2008, mais um passo, mais um traço e mais um laço.
Quanto à Folha, espero que, com mais ou menos folhas, mantenha os compromissos irrenunciáveis. Bons ventos."

RONILSON DE SOUZA LUIZ (São Paulo, SP)