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27/02/2008 - 02h30

Trânsito, energia, UnB, Lula, educação, Exército

da Folha Online

Trânsito

"Ao contrário do que escreve a dra. Zulaiê no artigo 'O terrível trânsito de São Paulo' ('Tendências/Debates', 25/2), acho que a função de educar no trânsito deveria ser das auto-escolas, pois a carteira de habilitação representa o diploma do aluno que passou em todas as matérias. A fiscalização do trânsito não está lá para educar, e sim para fazer cumprir a lei --que, diga-se de passagem, a grande maioria dos motoristas desconhecem--, pois o currículo das auto-escolas ou estão desatualizados ou não estão sendo aplicados adequadamente.
Agora, a educação, tanto ao dirigir quanto aos demais atos da vida, isso vem de berço. Ou os motoristas não sabem que não podem passar o sinal vermelho e andar em velocidade superior ao determinado para aquela via? Só mexendo no bolso é que alguns 'motoristas imprudentes' terão suas ações inibidas."

LUIS CARLOS MARIA (Santo André, SP)

*

"Sobre o comentário da sra. Zulaiê Cobra Ribeiro, pré-candidata a Prefeitura de São Paulo, sobre o trânsito de nossa cidade, falta listar o 'dever de casa' como parte do problema. Esperar 2009 para retirar de circulação os veículos irregulares me parece pouco, e olha que nem sou candidato, apenas cidadão paulistano. Acrescente nesta receita a falta de investimento em infra-estrutura. Além de semáforos inteligentes, precisamos de transporte coletivo eficiente e digno. E por falar em inteligente, a CET precisa sim ser eficiente. Para aplicação de multas já sabemos que o são, mas para logística falta muito. Para terminar, quando teremos a restrição de acesso de caminhões no perímetro urbano? Há 19 anos, visitando a cidade de Buenos Aires pela primeira vez, observei que as restrições eram amplas; em determinadas áreas, somente táxi tinha acesso. A cereja que falta nesta bolo é começar a falar sério."

ANGELO BARRETO (São Paulo, SP)

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Energia

"Incomoda-me muito saber que o governo não leva a sério o potencial da energia eólica no Brasil. Já é sabido que países como Espanha, Alemanha e Dinamarca, entre outros, investem em energia eólica há mais de dez anos, de olho na economia dos recursos naturais e diminuição de efeitos causadores do aquecimento global.
Por que, então, o nosso governo federal liberou tão poucos projetos através do Proinfa e insiste nas térmicas e até na energia nuclear no Brasil? É mais uma das 'contradições' brasileiras?"

MARCIO MACHADO (São Paulo, SP)

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Qualidade e preço

"Já está extrapolando os limites essa negligência oficial com a qualidade, preço e lisura dos gêneros alimentícios, com tendência para suborno e corrupção.
Alguns exemplos de fraudes: num frango congelado, metade de seu peso é água; as carnes anunciadas nos catálogos de ofertas aparecem lindas e limpas, mas na hora da compra é um monte de pelanca; enlatados têm seus pesos diminuídos sem percepção; composição e validade dos produtos são impressos com fontes só enxergadas com lupa.
Às vezes, algumas denúncias surgem e são mostradas pela mídia, mas no dia seguinte já caem no esquecimento e tudo volta como antes.
Cadê os direitos do consumidor? Tudo terá que ser aceito na modalidade lucrativa e desonesta que os empresários impõem?"

HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

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UnB

"O fato de a maioria dos professores votarem para que o reitor permaneça no cargo não significa que o reitor seja inocente quanto ao fato de ter feito uso do dinheiro público para benefício próprio. Pelo contrário: isso só aumenta a suspeita de que a lambança com o nosso dinheiro seja maior, incluindo outros professores da UnB. O fato de não se provar, exatamente como a filha do reitor declarou, nos mostra como a corrupção permeia toda a sociedade. Ela acha que o pai é inocente porque não provaram nada. Espero que essa menina não chegue a nenhum cargo público, pois, pelo jeito, ela aprendeu bem com o pai: basta negar e dizer que não tem como provar."

RAFAEL SALANI (Rio de Janeiro, RJ)

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Governo Lula

"Neste último fim de semana, abdiquei de horas de meu lazer para rever matérias de jornais em meu arquivo, desde meados de 2001. Cheguei à seguinte conclusão: tudo o que foi dito por pessoas formadoras de opinião e pela mídia em geral quanto a uma possível mudança na situação do país com relação à violência, como invasão de propriedades, residências, repartições públicas, enfim, todo tipo de violação e desrespeito aos direitos individuais e coletivos, estamos realmente vivenciando. Eu diria, sem medo de errar, que a atriz Regina Duarte tinha razão quando disse publicamente, à época das eleições, que tinha medo de um eventual governo Lula."

JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins, SP)

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Educação

"Após ler o excelente editorial 'Autonomia ou anarquia?' ( Opinião, 26/2), fiquei muito satisfeito. A secretária da Educação de São Paulo, Maria Helena Castro, está fazendo um belo trabalho. Com muita coragem --em entrevista concedida à Folha-- ela não só falou da realidade da educação paulista, como mostrou tino para resolver os problemas e ações concretas para enfrentar os desafios da rede estadual. Aliás, o governo Serra está de parabéns por assumir as barbeiragens do ex-secretário Chalita e enfrentá-las com determinação. É disso que precisamos."

WANDERLEI FONSECA (São Paulo, SP)

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"Sobre a entrevista da secretária da Educação Maria Helena Guimarães de Castro, fica evidente que ela buscou esconder para debaixo do tapete a crise do sistema que administram há mais de uma década, jogando a culpa para os professores.
É inaceitável a política de 'premiação' estabelecida. Abandonaram a escola pública, não valorizam os trabalhadores em educação e pagam baixos salários.
Os professores em final de carreira, justamente por não possuírem carreira, ganham um salário que os impede de desfrutar uma aposentadoria digna. Os que estão no início, ou com vários anos já trabalhados, necessitam se desdobrar em mais de uma jornada. Valorosos anos dedicados ao magistério não significam nada. Apenas o resultado de uma avaliação substituirá toda uma vida e irá definir um 'bônus' que afinal de contas não é salário."

SILVIO DE SOUZA (São Paulo, SP)

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Exército

"Como esposa de militar, gostaria de fazer algumas considerações sobre a opinião do leitor Fabio Tavares ('Painel do Leitor', 25/2) a respeito da participação do Exército brasileiro no reflorestamento de um parque.
Concordo plenamente que as nossas Forças Armadas poderiam ter um uso mais racional e em ações mais visíveis e de maior interesse por parte da população; e que, realmente, com o atual estágio de capacidade bélica, não resistiríamos a mais do que meia hora de combate. Mas, agora, com relação a afirmação '(...) um contingente absurdo de homens e mulheres comendo, bebendo e fazendo educação física', sou obrigada a discordar frontalmente, e mais ainda, tomar tal afirmação como uma troça, haja vista que, constantemente, os expedientes nas unidades militares são reduzidos pelo fato de não haver alimentação a ser servida. Situação esta que também não é muito diferente nos lares da família militar, tendo em vista os baixíssimos salários a que a tropa vem sendo submetida há muito tempo."

MICHELLE SOUZA (Foz do Iguaçu, PR)

 
 

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