Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
02/07/2008 - 02h30

Hino, Ruth, Economia, Lei seca, Aquecimento global, Educação, CPIs

da Folha Online

Hino

"No 'Painel do Leitor' de 1º/7 o leitor João Henrique Rieder diz que, se mais de 40% não souberem cantar o hino nacional, que se mude o hino. Sabe-se o que se aprende, e se aprende o que se ensina. No passado, na escola primária, antes das aulas, se cantava o Hino Nacional, o Hino à Bandeira e o Hino da Independência. E hoje, como é? Só pelo fato de uma parte da população não saber o hino, ele deve ser mudado? Ele deve ser sim ensinado juntamente com noções de civilidade e de patriotismo."

ALBERTO REDNER (Rio de Janeiro, RJ)

*

"É inaceitável a sugestão do leitor João Henrique Rieder para que a letra de nosso hino seja modificada. A providência seria que as escolas voltassem ao sistema antigo, quando, antes de entrar nas classes, todos os alunos formados em fila cantavam o Hino Nacional. Isso é demonstração de amor à pátria e respeito pela cidadania. Aos que pretenderem a alteração da belíssima letra de nosso hino, sugiro que procurem se instruir para entender o significado dos vocábulos que eles consideram difíceis. Peçam socorro aos professores de português. Um pouco de leitura também seria aconselhável."

ELSA BORDIGNON EGGERS (São Paulo, SP)

-

Ruth

"Políticos dos mais variados partidos fizeram questão de reforçar o papel de dona Ruth Cardoso na política social do país. Mas foi de Marina Silva, em seu artigo 'De feliz memória' ( Opinião, 30/6), a melhor tradução da importância de dona Ruth para o Brasil: levar-nos a refletir se 'a luta pelo poder é mais importante do que juntar forças para objetivos comuns'."

ALESSANDRA TRINDADE (São Paulo, SP)

*

"Tudo o que tem sido publicado sobre a vida e obra de Ruth Cardoso após a sua morte é tocante, mas o artigo de Marina Silva foi mais que emocionante. Com elegância, a senadora petista descreve as oportunidades em que a ex-primeira-dama mostrou o pensamento de vanguarda de dona Ruth, e só evidencia as qualidades desta grande brasileira, que tinha atitudes suprapartidárias."

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luis, MA)

-

Economia

"Em relação à manchete 'BCs alertam para ponto crítico da economia global' ( Folha, 1º/07), depois da crescente farra financeira e de um ano de crise nos mercados, o BIS diz que os países emergentes --Brasil incluso-- devem aumentar as taxas de juros e permitir a valorização de suas moedas para deter o contágio inflacionário. Isso pode funcionar para a China, mas o Brasil já valorizou acima dos limites. É leviano e irresponsável apostar em mais valorização em tempos de crise mundial (que limita o financiamento externo) e de déficit nas contas correntes."

JOÃO VICTOR VILLAVERDE (São Paulo, SP)

-

Lei seca

"No Brasil é comum ouvir que existem leis que pegam e outras não. Devemos ficar atentos para que a 'lei seca' seja uma lei da qual ninguém se esqueça. No início é um estardalhaço, mas, passada a euforia, não se fala mais nada. Agora seria a hora de também se proibir a propaganda de bebidas alcoólicas nos meios de comunicação, como se fez com o cigarro. No Brasil não existe meio termo: é pau ou pedra. Então que se cumpra a lei."

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

*

"As leis ou normas não se sustentam por muito tempo quando não são absolutamente lógicas ou justas. Em nenhum país do mundo a tolerância é zero na condução veicular, porque serão cometidas injustiças. Valores mínimos que provem perturbar os níveis de consciência das pessoas devem ser estabelecidos. Sabemos, por exemplo, que milhares de pessoas fazem uso de um cálice de vinho tinto no almoço e jantar, que, além do prazer da bebida, tem um fator protetor das coronárias contra a aterosclerose, demonstrado em centenas de trabalhos científicos na área médica. Com a lei, pessoas idôneas, que têm plena consciência de seus atos, não poderão mais ter esses benefícios."

MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

-

Aquecimento global

"A atitude que nos permite respeitar e analisar um ponto de vista defendido por uma minoria cada vez mais esmagadora, ao qual o físico José Carlos Azevedo pertence, é justamente aquela não tomada por ele ao escrever seu artigo. Ele é uma das pouquíssimas vozes dissonantes em toda a comunidade científica mundial sobre este assunto. Até o 'brilhante' George W. Bush já está se curvando diante das evidências apresentadas pela própria comunidade científica americana. Convido o professor Azevedo a redescobrir a humildade que ele certamente tinha em sua juventude e que o levou ao doutoramento pelo MIT. O que mais atravanca a humanidade é o preconceito, a presunção de que se sabe de tudo, desprezando a infinita complexidade e imprevisibilidade da natureza."

ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

*

"Acho correto a comparar alguns cientistas que estudam o clima da Terra a Nostradamus. Gostaria de lembrar que Júlio César (ano 50 a.C.), ao conquistar a Gália, construiu um muro costeiro na França atualmente perto de Calais. Uns 60 anos atrás, por ocasião de marés muito baixas, ainda podia ser visto este muro. Ora, se naquela época o local era terra que hoje está submersa, só pode ser porque o nível do mar está subindo constantemente, muito antes da emissão descontrolada do CO2. Sem dúvida que a explosão demográfica e suas conseqüências podem ter acelerado o processo de aquecimento global, mas que este fenômeno já vem acontecendo desde Júlio César, o seu muro comprova."

PETER F. KARADY (Belo Horizonte, MG)

*

"O doutor do MIT, José Carlos de Azevedo ('Tendências/Debates', 1º/7), afirma que não há base científica que comprove que o aquecimento global é causado pelo homem, pois o estudo do clima não é ciência exata. Tudo bem. Pelo mesmo motivo, ele não pode dizer que não o é. O consumo exagerado de combustíveis fósseis é tóxico ao ser humano, animais e plantas, e nós humanos até o momento não podemos viver sem a natureza para respirar, beber e nos alimentar. Sendo assim, se somos ou não causadores do efeito estufa, devemos ter cautela de não contaminar o planeta com nossas sujeiras e criar outros combustíveis mais limpos. A prova está em viver em São Paulo no inverno e sofrer de todos os males que a queima destes combustíveis causa."

FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

-

Educação

"A sociedade sem valores verdadeiros está gerando uma adolescência e uma juventude inconseqüentes que, além de não quererem estudar, também não têm respeito pelos pais e pelos professores. Somente os pais têm inerente autoridade para a nobre missão de educar os filhos, mas muitos pais incompetentes querem delegar integralmente esta tarefa para os professores e para outros segmentos da sociedade, que devem ter como atribuição ajudar os pais.Os professores ganham pouco e não têm condições financeiras nem sequer para custear uma boa formação pessoal nem para educar bem os seus próprios filhos. Voltando ao início do círculo vicioso, somente valores verdadeiros serão capazes de iluminar este quadro sombrio, que está comprometendo drasticamente o presente de nosso país."

MARISA STUCCHI (São Paulo, SP)

-

CPIs

"O governador Serra e os tucanos paulistanos conseguirão impedir qualquer investigação sobre o caso Alstom. Porém não conseguirão impedir que o governo suíço faça essa investigação, pois lá não existe a blindagem tucana e nem um Ministério Público subserviente."

ORLANDO F. FILHO (São Paulo, SP)

-

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página