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22/12/2008 - 02h30

Vereadores, Médicos, Índios, Companhias aéreas, Ribeirão Preto

da Folha Online

Vereadores

"Num momento tão difícil como o que estamos vivendo, de crise econômica, na calada da noite e no apagar das luzes deste 2008, os nossos representantes no Senado Federal nos brindam com 7.343 vagas para futuros vereadores. Para quê? Só para onerarem ainda mais a nossa já pesada carga tributária. Nada justifica a canalhice e a irresponsabilidade dos nossos representantes, eleitos com o nosso voto, que não têm nenhum compromisso com a realidade, a não ser legislar em causa própria."

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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"É lamentável que, mesmo com a a rejeição da Mesa Diretora da Câmara (Brasil, 19/12), o Senado ainda queira recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar manter a farra do aumento de 7.343 novas cadeiras de vereadores a partir do ano que vem. Está aí uma grande oportunidade para os ministros do STF satisfazerem toda a sociedade brasileira, denegando essa intenção maléfica contra os cofres públicos. E o presidente do Senado, Garibaldi Alves, depois dessa postura que contraria o princípio da moralidade na administração pública, não reúne mais condições morais nem políticas de pleitear a sua reeleição para continuar presidindo aquela Casa."

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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Médicos

"Justiça! Foi isso o que os formandos de medicina da UEL gritaram. Tudo bem que não são formandos de direito, mas eu achava que durante tantos anos até estudantes de medicina conseguiriam aprender mais ou menos o conceito de justiça. Como não aprenderam, e como parecem estar chateados com tudo o que vêm passando, proponho que estes proponham como devem ser punidos. O que vocês propõem, fanfarrões? Como vocês devem ser punidos? Antes de responder, coloquem-se fora do seu lugar, pois é assim que a justiça de fato funciona. Não julguem a si próprios como médicos, mas como pacientes ou parentes de pacientes. O que vocês acham que deveria acontecer com alguém que invadisse o hospital onde seu pai, sua mãe ou seu filho está internado, alcoolizado, soltando rojões, desrespeitando seres humanos? O que vocês fariam se vocês fossem as vítimas?"

RODRIGO TRISTAN LOURENÇO (Greenleaf St. Raleigh, EUA)

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"Causaram-me profunda indignação as cartas publicadas em 21/12 sobre os 'médicos' de Londrina sendo chamados de delinqüentes. Acho que está havendo uma inversão de valores: são delinqüentes rapazes que estudaram a vida toda (e foram bons alunos, senão não teriam ingressado e se formado em medicina em uma das melhores universidades deste país)? São delinqüentes rapazes que passaram os últimos seis anos de suas vidas dedicando-se exclusivamente ao estudo da medicina, muitas vezes sendo trabalhadores (onde deveria haver professores) atendendo a um sem número de doentes? Ainda bem que existem juízes que sabem o que é delinqüência, e com muito pesar existem reitores como esse, que não sabem o que é educar e o que é administrar. Quem hoje está julgando estes rapazes, que vá até a universidade e colabore com suas opiniões e atitudes para o conhecimento e a solução de problemas muito mais graves do que um episódio inoportuno e lamentável, mas não criminoso, como está sendo julgado pela mídia."

SANDRA CAMARGO DE BARROS OLIVEIRA, médica (Andradina, SP)

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"A imprensa poderia contribuir com a sociedade e publicar a foto de todos os formandos de medicina da UEL. Afinal, a blindagem efetuada pelo corporativismo dos colegas para evitar a identificação dos baderneiros torna todos cúmplices e culpados por aquele ato bárbaro. O grito de justiça, pleiteado pelos futuros 'médicos', começaria a ser efetivamente ouvido."

MARCOS STRACHICINI (São José do Rio Preto, SP)

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"Muita falta de educação, disciplina, respeito e responsabilidade por parte desses 'médicos'. Parabéns e minha admiração ao respeitoso educador-reitor da UEL, sr. Wilmar Marçal."

KIYOMI KONISHI R. DOS CACIQUES (São Paulo, SP)

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Índios

"Fiquei muito comovido com o artigo do professor Ives Gandra da Silva Martins publicado na Folha de 21/12. Isto porque vislumbrei, pela lógica do exposto, que as Forças Armadas brasileiras vão finalmente permitir que todos os brasileiros --não-índios e índios-- possam desfrutar dos 52 km de praias virgens da Restinga da Marambaia, no Estado do Rio de Janeiro, que, por enquanto, só nos é dada admirar do ar quando em procedimento de pouso para o Rio de Janeiro. Por ser área considerada de segurança nacional, as intocadas praias da Marambaia só podem ser visitadas por militares e seus privilegiados convidados. Contudo, como o professor demonstrou preocupação e empatia pelos moradores das 'dolorosas favelas', por viverem sem espaço, sugiro que, ao invés de apenas abrir a Marambaia para visitação turística, aquela extensa área seja urbanizada nos moldes dos blocos 'Cingapura', de São Paulo, permitindo, assim, que milhares de moradores de favelas do Estado do Rio de Janeiro sejam transferidos para aquela área que, afinal, é de todos."

FÁBIO ARAUJO (São Paulo, SP)

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"Parabéns a Ives Gandra Martins pelo excelente artigo (*'Tendências/Debates', 21/12) sobre a reserva indígena no Estado de Roraima, decidida pelo Supremo Tribunal Federal. É inacreditável que em pleno século 21 tribos indígenas tenham seus direitos sobrepostos aos direitos dos cidadãos comuns, pois, como assinala o articulista, 185 milhões de brasileiros ficam dependendo da vontade e do interesse de 18 mil índios para entrar em suas terras, que são, na verdade, território nacional acessível a qualquer brasileiro. Pior ainda é saber que outros brasileiros ali fixados serão desalojados em favor dos índios. Pior, ainda, é que isso se deva a uma decisão da mais alta corte judicial do país, confirmando decisão do governo Lula. Por fim, essa medida faz com que o Estado de Roraima deixe de existir como unidade da nossa República Federativa para destinação exclusiva dos índios e das Ongs que por lá se instalam cuidando de seus próprios interesses, na maioria das vezes contrários aos dos brasileiros."

TITO COSTA, advogado (São Bernardo do Campo, SP)

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"Muito surpreendente, de tão ruim, o artigo escrito pelo grande jurista Ives Gandra Martins neste jornal da data de ontem! O mestre esqueceu-se, primeiramente, que não há no ordenamento jurídico direitos absolutos, de modo que não se vislumbra qualquer violação ao direito constitucional de ir e vir quando se demarcam terras destinadas a indígenas e se impõem restrições com relação ao ingresso de não-indígenas. Em segundo lugar, talvez por um certo alheamento à realidade de grande parte da população brasileira preocupada com sua subsistência diária, e por isso concentrada nos grandes centros, deixou de considerar que aquelas terras demarcadas, sobretudo as localizadas no Estado de Roraima, não são atrativos para ninguém, excetuados biólogos e carreiras afins (caso pensem diferente, cedo a quem quiser, a título gratuito, o meu direito de ir e vir a Roraima.)"

JARBAS LUIZ DOS SANTOS, juiz de direito (São Paulo, SP)

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"Mais uma vez o sr. Ives Gandra Martins se aproveita do espaço lhe é oferecido pela Folha para emitir suas opiniões fascistas, preconceituosas e primitivas. Sem entrar em detalhes, vou lembrar ao professor Martins um argumento básico sobre a questão: o direito dos índios de andar por 100% do país existe porque simplesmente eles estavam aqui em 1500, antes de nós invadirmos suas terras. O professor de direito não sabe que o direito que ele ensina e defende se apóia apenas numa decisão tomada por um rei de Portugal, que criou as Capitanias Hereditárias, dividindo as terras do Brasil entre amigos e bajuladores, ignorando que essas terras já tinham donos. Sem contar o massacre e o genocídio perpetrado pelo direito que o professor defende, chegamos ao país que somos hoje. E ainda tem a ousadia de relacionar a existência de favelas onde moram milhões de miseráveis à questão indígena. Por favor, sr. professor, respeite a nossa inteligência. Mas tudo tem uma explicação: Basta olhar um pouco mais fundo nos fatos. Essas idéias são bastante pertinentes a quem é professor emérito da universidade que defende o criacionismo e ignora a ciência. Vai ver que Deus criou os índios num dia da semana diferente do dia em que criou a nós, humanos; só para se divertir, pois já sabia que no futuro eles seriam exterminados da face da terra."

PAULO BALDUINO (Brasília, DF)

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Companhias aéreas

"Escrevo para manifestar minha indignação à Gol Linhas Aéreas. Fazer uma reserva para um vôo da companhia ou da Varig é rápido e fácil. O problema é o 'day after'. Cerca de uma semana após a compra do bilhete, recebo um e-mail de alerta com a informação de que houve uma alteração em meu vôo. A correspondência pedia que eu 'aceitasse' a mudança pela internet ou pelos telefones de atendimento ao cliente especificados no mesmo e-mail. Apesar de ter de reorganizar todo o roteiro que já havia traçado para o Revéillon, lá fui eu 'aceitar' a mudança do vôo. Passei do meio-dia às duas da tarde do domingo na tentativa, até que desisti. Comecei pelo telefone com chamada tarifada (0300-115-2121). Achei que seria atendida rapidamente. Após dez minutos, resolvi tentar o outro número: 5508-4202. Mais 25 minutos de espera e nada. Tentei a internet. A página não respondia aos comandos, parecia travada. Resolvi ligar na loja da Gol Linhas Aéreas no Aeroporto de Congonhas. Ninguém atendeu. Todos deveriam estar de folga no domingo. O descaso com o cliente é tão absurdo que de nada adiantam as novas regras para o atendimento ao cliente. Será que a Gol faliu na surdina e ninguém sabe?"

TATIANA REZENDE (São Paulo, SP)

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Ribeirão Preto

"Ribeirão Preto não será mais conhecida como a cidade das negociatas de Antonio Palloci e seus companheiros do PT. Pela reportagem desta Folha, Ribeirão pode ser agora reconhecida como a cidade dos chorões. A sra. Dárcy Vera, prefeita eleita, ao tomar posse no cargo, caiu de joelhos e, entre lágrimas, recebeu o diploma. Cena digna de uma personagem das novelas da Globo, e que ela justificou como um sinal de agradecimento a Deus. Ela poderia agradecer de forma menos espetacular, pois o Evangelho recomenda que entremos no nosso quarto e em oculto oremos a Deus. No dia seguinte, numa homenagem que lhe foi prestada, o ex-prefeito Welson Gasparini, derrotado nas eleições e que disputava o quinto mandato para a prefeitura, vejam só, anunciou entre lágrimas que é candidato a deputado estadual em 2010. Dessa forma a cidade revela ser de uma cafonice sem medidas. Pela sua projeção nacional, merecia líderes mais equilibrados e racionais."

ANTONIO RIBEIRO DE ALMEIDA (São José do Rio Preto, SP)

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