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09/01/2009 - 02h30

Israel x palestinos, interior, Justiça, deputados

da Folha Online

Israel x Palestina

"Não estou aqui para defender ninguém, mas está cada vez mais difícil viver nesse nosso mundinho. Disseram (eu disse, disseram, porque nunca vi nada e porque foi dito por mentirosos) que Saddam Hussein era criminoso de guerra. Foi julgado --um julgamento muito estranho, diga-se de passagem--, condenado e enforcado. Será que um dia veremos na ponta de uma corda os responsáveis por todos esses crimes de guerra levados a cabo no Iraque e agora em Gaza, filmado ao vivo e em cores?
Era o que deveria exigir toda a humanidade, pois amanhã qualquer um poderá ser tachado de 'terrorista da vez' pelos mesmos de sempre e padecer o que iraquianos e palestinos inocentes estão padecendo."

JOSÉ BENEDITO VERGINIO (Mogi Guaçu, SP)

*

"No interminável conflito de Israel com árabes e palestinos, e especialmente no atual, o termo de reação 'desproporcional' já foi utilizado à exaustão. Vale lembrar que em agosto de 1945 a reação americana às dezenas de milhares de seus soldados e marinheiros mortos nas ilhas de Iwo Jima e Okinawa --só nos navios alcançou mais de 5.000, devido aos ataques de kamikazes-- também pareceu desproporcional se compararmos com as centenas de milhares de vítimas em Hiroshima e Nagasaki. O presidente Truman certamente não considerou o número de civis e crianças mortas pelas duas bombas, porque estava certo de que as baixas de ambos os lados seriam ainda maiores quando fossem invadidas as ilhas principais do arquipélago japonês. Se o objetivo de uma guerra é vencê-la, assegurando a paz, então é melhor que a vitória venha o mais rapidamente possível."

ROBERTO DE CASTRO (São Paulo, SP)

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"Por que nenhum país tem força ou voz para enfrentar Israel? A ONU, criada para administrar e resolver conflitos acerca do mundo, não tem autoridade nem força para combater Israel, ou seja, parece mais um órgão a serviço dos norte-americanos --e, na realidade, é. Entra presidente, sai presidente, e a política da ONU continua a mesma de sempre."

ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

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João Pereira Coutinho

"O artigo de João Pereira Coutinho ( Ilustrada, 6/1) geriu críticas ferozes de vários leitores. Não concordo com eles. Antes de pronunciarmos a favor ou contra qualquer dos lados é preciso se deter na história. Nunca houve tolerância entre as partes. Mas é preciso reconhecer que a grande maioria das iniciativas de paz foram estendidas por Israel, sempre rejeitadas pelos grupos palestinos. A analogia foi correta do ponto de vista da retirada unilateral de Israel de Gaza em 2005, que não impediu o lançamento de cerca de 5.000 foguetes contra o sul de Israel pelo Hamas de então. Coutinho tem razão: a ignorância é perdoada, a estupidez não.
Em tempo: faremos melhor se arregaçarmos as mangas para levar ajuda aos civis atingidos em Gaza, após o conflito."

SIDNEY S. PRADO (Ipatinga, MG)

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"Permita-me uma palavrinha sobre o artigo do sr. João Pereira Coutinho. Imaginemos que o bravo povo alentejano, cansado de esperar pela volta de dom Sebastião e com a certeza absoluta de que ele virou refém dos vilões espanhóis que vivem na Estremadura, resolvessem lançar velhos e obsoletos foguetes na Espanha, que, estoicamente, não fez nada até que fossem mortos meia dúzia de espanhóis. Em resposta, o governo espanhol decide bombardear todo o Alentejo, além de invadi-lo por terra também, matando mais de 700 portugueses. O mundo, que estava se lixando para os ataques alentejanos, revolta-se com a desproporcionalidade da resposta espanhola. O que o senhor Coutinho diria?"

ANTÔNIO PANCIARELLI (São Paulo, SP)

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"Foi excelente a pronta reação dos leitores ao artigo de Pereira Coutinho. Abertura à diferença de opinião não significa aceitar a publicação de fatos e ideias sob a forma de uma comparação falaciosa e simplificadora dos fatos, como se fôssemos leitores obtusos. O expansionismo imperialista de Israel, acobertado pelas grandes potências, vem se arrastando há décadas, gerando uma reação desesperada dos palestinos e fomentando uma resposta à dominação de um povo que continua confinado em seu território, sem chance de sobreviver dignamente diante do poderio bélico e econômico de Israel, que desrespeita até mesmo as resoluções da ONU e continua bombardeando escolas, hospitais, mesquitas e lares de pessoas indefesas!"

VIRGÍNIA GONÇALVES (Londrina, PR)

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Província

"Parabéns ao professor Marco Antonio Villa pelo artigo 'Viver de província' ('Tendências/Debates', 7/1), pois, mude o que mudar, a situação lamentavelmente se aplica na íntegra à província de Minas. Hoje provincialismo não significa tradição, mas execrável atraso político, econômico, social e moral. Sobretudo moral!"

JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA (Patos de Minas, MG)

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"É impressionante como antigas imagens do Brasil, particularmente, que compreendem o interior como um espaço subdesenvolvido, ainda se perpetuam no interior do pensamento da intelectualidade brasileira, por mais que o Brasil e o interior do Estado de São Paulo materialmente se tenham transformado de maneira radical do século 19 até os dias de hoje. Parece que estas imagens românticas e modernistas são reutilizadas porque do alto da torre de marfim já não é mais preciso realizar uma análise concreta das estruturas e, sim, somente repetir exemplos desconexos entre si. O que mais me impressiona é que o senhor Villa se apresenta como professor da Universidade de São Carlos, um dos centros de excelência no ensino superior do Brasil, localizada no interior do Estado de São Paulo. Assim, lamento muito que uma interpretação tão antiga e impressionista do Brasil ainda não tenha sido duramente colocada à prova da análise histórica, científica e social do senhor Villa, que prefere fechar com uma interpretação do século 19 do que com a realidade concreta dos fatos."

MILTON ANDREZA DOS REIS, professor de história do Brasil da Universidade de Franca (Franca, SP)

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Justiça

"Parabenizo a Justiça paulista pela decisão de aceitar a denúncia contra os responsáveis pela cratera do metrô de Pinheiros, que causou a morte de cinco pessoas, além de inúmeros danos e prejuízos a milhares de pessoas e desperdício de dinheiro público. Não podemos mais tolerar a impunidade e o descaso com a vida humana. Quem desrespeita a lei deve responder pelos seus atos e arcar com as consequências."

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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Deputados

"A posse de deputados durante o recesso parlamentar foi ridícula. Os camaradas já entraram ganhando sem trabalhar e com a Câmara Federal sabendo que alguns deles estão em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Supremo Tribunal Federal (STF) e nas instâncias regionais. Mais uma aberração parlamentar."

LEÔNIDAS MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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