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04/11/2009 - 02h30

Marcha para Jesus, mulheres, festa, gripe A, música clássica

da Folha Online

Marcha para Jesus

"Não bastasse o casal de criminosos da Igreja Renascer ('Marcha vira desagravo a casal da Igreja Renascer', Brasil, 3/11), a Marcha para Jesus, em São Paulo, contou com o bispo cantor da Universal, não menos investigada pelo Ministério Público sobre a realização de negócios suspeitos.
Não digo pela gente humilde que acompanha as manifestações, mas, se levarmos em conta a cúpula, seria mais apropriado em Tremembé do que na av. Paulista."

PLINIO TEMBA, professor da UFMG --Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

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"Gostaria de saber como é que o casal de 'bispos' da Renascer consegue ser ovacionado em São Paulo, sendo réus da Justiça no Brasil e nos EUA?
Isso me parece uma jogada para calar a Justiça."

FELIPE AQUINO (Lorena, SP)

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"Em relação ao artigo sobre a Marcha para Jesus, considero a imprensa preconceituosa. Sempre que há alguma notícia sobre os eventos evangélicos, ela é vinculada aos escândalos, mesmo que os responsáveis já tenham assumido a culpa e respondido por ela. Não vejo isso nos eventos ligados à Igreja Católica, onde a notícia fala somente sobre o evento e, muitas vezes, parabenizando a iniciativa e os resultados; como se essa instituição fosse desprovida de escândalos, como a pedofilia e o favorecimento em leis que interferem até na nossa educação, entre outras coisas --como a riqueza do Vaticano.
Sou assinante da Folha faz algum tempo. Porém, nunca vi uma reportagem falando sobre as obras assistenciais das igrejas evangélicas, de quantos jovens saíram do mundo da drogas, das famílias que foram restauradas, dos trabalhos nos presídios, nas favelas e sem contar os milagres de cura. Mas deve haver uma explicação: ou porque as boas notícias não vendem jornal ou há realmente uma perseguição às igrejas evangélicas, que vão às ruas para cantar e louvar a um único Deus.
O povo cristão ama o casal Estevam e, apesar de terem errado, sabemos perdoar e enxergar as intenções do coração.
Assim como o apóstolo Paulo, que um dia perseguiu a igreja de Cristo e depois se tornou um dos maiores pregadores da palavra de Deus, esperamos que, um dia, a imprensa também possa enxergar sem preconceitos as igrejas evangélicas."

ANA LUCIA GALIANO MACHADO DE OLIVEIRA (Jundiaí, SP)

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"É interessante observar que sob o véu da tolerância jazem as mais abomináveis práticas. A corrupção e o vício escondem-se por trás de ideias como liberdade de culto e democracia, aí permanecendo resguardadas até que algum 'preconceituoso' intente levantar o véu ('A Marcha de Jesus e o Diabo', Fernando de Barros e Silva, Opinião, 3/11)."

TONI ALCAZAR (São Paulo, SP)

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"Gostaria de, em nome de mais de 50 milhões de evangélicos do país, repelir e repudiar o artigo do jornalista Fernando de Barros e Silva.
A Marcha para Jesus é um evento muito importante para toda comunidade evangélica do Brasil, reunindo diversas denominações religiosas que fazem um trabalho da mais alta relevância espiritual ao povo brasileiro e ajudando milhares de famílias no país.
As ilações do missivista a respeito dos episódios envolvendo os dirigentes da Renascer e Universal não têm nada haver com o espírito da Marcha para Jesus, evento este que celebra a vida no dia de finados e exalta o evangelho de Cristo, que são as boas novas para os dias de hoje, cheios de dificuldades e desafios.
Comparar a marcha com Lula, Parada Gay, Judas e até o Diabo, não é verdade, pois a Marcha para Jesus não é, nunca foi e nunca será um ato ou evento político."

CLAUDIO GERIBELLO, presidente da Conferência Nacional das Igrejas Evangélicas do Brasil (São Paulo, SP)

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Mulheres

"Parabenizo e agradeço ao jornalista Clóvis Rossi pelo seu artigo 'Mulheres, outro vexame do Brasil' ('Folha Online, 27/10). É uma voz altamente respeitada entre os mais acreditados formadores de opinião do país e faz coro com o movimento de mulheres brasileiras ao denunciar a absurda desigualdade de gênero existente no Brasil.
Rossi baseia seus argumentos em estudo do Fórum Econômico Mundial --referente a 2009--, que coloca o país em 80º lugar no ranking mundial, muito atrás da da África do Sul (6º lugar) e dos países latino-americanos que apresentaram, quanto a este aspecto, um desempenho extraordinário.
Como se vê, é realmente um 'vexame' ou, melhor dizendo, uma vergonha que macula a imagem do Brasil diante das outras nações civilizadas do mundo, desacreditando, inclusive, a democracia brasileira.
Que vozes como a de Clóvis Rossi façam eco ao clamor das mulheres brasileiras que, historicamente, lutamos por igualdade de direitos e de oportunidade."

MUNA ZEYN, conselheira do Conselho da Condição Feminina de São Paulo (São Paulo, SP)

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Festa

"Mais um despropósito desse (des)governo. Antes, foi o Banco do Brasil comprando convites de festa para angariar fundos para a construção da sede do PT ('BB gasta em show do PT; PSDB propõe ação', Brasil, 23/7/04). Agora, a Caixa Econômica Federal dando festa para ministro ('Caixa pagou parte de festa em homenagem a Toffoli', Brasil, 1º/11).
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) acertou em cheio: 'É um absurdo desnecessário a Caixa, um banco público, financiar festa de ministro. Para que festa de posse?'.
E como será contabilizado esse desembolso de nosso dinheiro? Doação? Será que há previsão na CEF para tais gastos perdulários com ministro, amigo do rei? Alguém será responsabilizado?
Não há dúvida: estamos na era Lula, quando para os amigos é tudo festa e bondades; e para os 'não amigos', a censura! Até quando?"

SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

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Temor e tremor

"Perfeito o artigo 'Temor e tremor', de João Pereira Coutinho ( Ilustrada, 3/11) sobre a gripe A. O fato de jovens morrerem em decorrência dela é sempre notícia. Quem se importa com os idosos hoje em dia? A mídia que não é.
E, por falar em mídia, a culpa desse 'pânico' mundial é dela. É ela que abusa do sensacionalismo para aumentar sua audiência, usando táticas sujas para amedrontar uma população que não consegue pensar com sua própria cabeça. Vale tudo pela audiência."

GUILHERME FREITAS (São Paulo, SP)

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Música clássica

"Que a ilustre colunista Bárbara Gancia proteste contra o aumento abusivo dos preços das entradas para os concertos da Osesp, me parece muito bem ('Não me distraia Osesp!', Cotidiano, 30/10).
A arte deveria ser acessível a todos. Mas que, no mesmo artigo, a referida colunista faça troça de sua própria ignorância musical, me parece algo de mau gosto.
A música chamada 'clássica' sabidamente tem muito pouco destaque e reconhecimento em nosso país; e nós, os músicos que nos dedicamos a esse tipo de manifestação cultural, somos heróis que nadamos tenazmente contra essa corrente. Ao ridicularizar o repertório que tocamos, a jornalista indiretamente desrespeita o nosso trabalho.
Se, para a sra. Gancia, a música erudita somente recorda os desenhos animados ('o gato correndo atrás do rato'), isso demonstra que ela não deveria, nem de brincadeira, dar opiniões sobre o assunto. Ela provavelmente nunca chorou ao ouvir um adágio de Mahler, nem se deleitou saboreando um concerto para piano de Mozart, nunca tremeu diante da transcendência de uma sinfonia de Beethoven e nunca chegou ao terceiro céu ouvindo uma cantata de Bach.
Neste caso, ao fazer alarde de sua própria ignorância, ela acusa de irrelevância o objeto que insiste em ignorar ou desprezar, agindo, não como formadora de opinião, mas, sim, como deformadora de opinião, pois dá uma visão caricatural e completamente estereotipada de nossa arte, que não somente é nosso meio de sobrevivência mas é também nosso sacerdócio, nossa vida."

MARCELO BOMFIM, 1º flautista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e da Orquestra Petrobrás Sinfônica (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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