Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
10/12/2009 - 02h30

Chuvas, o poeta, Sarney, fusões

da Folha Online

Chuvas

"As reportagens são uma repetição de dezenas de outras, absolutamente iguais, publicadas em toda a mídia. Nada de novo!
A verdade, porém, é uma só: não existe solução para as enchentes em São Paulo. É elementar, pois já em 1929 o rio Tietê ficou com uma largura de água, na altura da ponte Cruzeiro do Sul, de cerca de dois quilômetros, cobrindo as várzeas que existiam e que hoje são avenidas, ruas e imóveis. Esse era o limite do rio!
Hoje sem as várzeas, com tudo impermeabilizado e com milhares de toneladas de lixo, técnicos sugerem utilizar estacionamentos e jardins para a água se infiltrar.
É piada? Acabou! Nem elevando as marginais, nem diques laterais, nada resolverá o problema das enchentes. Acordem meus poetas."

NIVALDO JOSÉ CHIOSSI (São Paulo, SP)

*

"O paulistano é o maior culpado pelas enchentes? Claro que sim, pois grande parte do problema está naquele lixinho jogado na rua, naquela garrafinha plástica deixada despercebidamente sobre a calçada e atitudes semelhantes.
O 'cidadão' imagina que o seu lixinho não faz diferença, mas acontece que são milhões pensando a mesma coisa; comece a somar somente as garrafas plásticas.
As variáveis controláveis, aquecimento global, lixo industrial, corrupção e incompetência pública, também contribuem para agravar o mal das enchentes e alagamentos. Ficar preocupado com as queimadas e o corte de árvore é nobre, mas a consciência pública de que lixo é no lixo e não na rua quase resolve a questão. Quanto de lixo você jogou hoje na rua?"

FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)

*

"Toda vez que ocorre uma enchente em São Paulo, questiono a utilidade da barragem que fica debaixo do Cebolão. Acredito que a restrição à vazão causada por ela aumenta o risco de transbordamento do Tietê.
Já que a reversão da água do rio Pinheiros não é mais utilizada para alimentar a represa Billings e a usina de Cubatão, creio que essa barragem poderia ser eliminada. Alguém da área poderia responder?"

YOSHIO SATO (São Paulo, SP)

*

"Claro que devemos cobrar sempre das autoridades atitudes para que se melhore a coleta do lixo e obras que amenizem as enchentes, já que não soubemos ocupar a cidade com a devida inteligência. Mas precisamos, sobretudo, conscientizar a população a pensar mais no próximo, não deixando o lixo fora de hora da coleta nas calçadas e não jogando lixo em qualquer lugar. Este péssimo hábito, no Brasil, acaba por devolver o lixo a quem o jogou. Sem que façamos a nossa parte, não podemos culpar os outros."

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

-

O poeta vive

"Conversava com o meu filho sobre honestidade, decência, dignidade etc. Respondeu-me que ficava difícil convencer as pessoas dessas virtudes e, parafraseando Cazuza, acrescentou: '... transformam o país inteiro num puteiro, porque assim se ganha mais dinheiro...'.
É, 'o poeta não morreu'. Aliás, está mais atual do que nunca."

VICTOR F. RAMOS GOYA (Santos, SP)

-

Sarney

"Acabo de ler e reler o livro 'Honoráveis Bandidos, Um Retrato do Brasil na Era Sarney', do jornalista Palmério Dória, editora Geração Editorial, e estou estupefato. Não há como não sentir indignação.
Quando digo que li e reli, fui obrigado a fazer isso em dois dias, para acreditar no que havia lido, e ainda estou meio 'tonto' com o conteúdo deste livro revelador, que suscita algumas reflexões e atitudes, sobretudo pela imprensa séria.
Se é verdade o que Palmério Dória escreve, a sociedade organizada precisa tomar alguma providencia urgente, pois os fatos relatados, com riqueza de detalhes, são de gravidade máxima e me fazem pensar que não existe mais justiça e nem cidadãos de bem no Brasil.
Se é mentira o que ele fala, sua liberdade de expressão, como jornalista, precisa ser cassada e ele preso, pois as acusações são, como já falamos, de gravidade extrema, devendo ir a público se explicar para reparar os danos causados à família Sarney. Sobretudo, porque não estamos falando de um cidadão qualquer, mas do presidente do Senado Federal e um ex-presidente do Brasil."

JOSÉ APARECIDO RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)

-

Fusões

"Posso não entender de macroeconomia, mas, com certeza, sei de economia doméstica. Senão, não há como ter alguma reserva financeira.
Tenho acompanhado as diferentes fusões de empresas e nos diferentes ramos: alimentícios, bancários, de saúde, de bens móveis etc. O que me preocupa é se o Cade (Conselho de Autoregulamentação) está mesmo atento ao que essas empresas podem se tornar num futuro.
Serão potências sem a livre concorrência, condicionando a nós todos a seus preços e vontades --além, é claro, da diminuição de trabalho para alguns que delas façam parte antes das fusões.
Assusta, também, dar tanto poder (70%) apenas a um seleto grupo para administrar diferentes setores. As pessoas acabarão no 'se só tem tu, vai tu mesmo'?"

TANIA TAVARES (São Paulo, SP)

-

Mensalão do DF

"É incrível o cinismo do PT, pedindo o impeachment do governador do Distrito Federal, e o da ministra Dilma, que classificou as imagens da acomodação de dinheiro em peças íntimas como 'estarrecedoras'.
Concordo com a ministra. Realmente, aquelas atitudes são mesmo estarrecedoras, tanto que já enviei e-mail à direção do DEM pedindo a saída de Arruda.
Entretanto, gostaria de perguntar algumas coisas à ministra e ao PT: quando Waldomiro Diniz apareceu extorquindo Augusto Ramos, para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro, a ministra não se 'estarreceu'? E quando Duda Mendonça confessou na CPI dos Correios que recebera dinheiro do PT via caixa dois no exterior, por que a 'ética' ministra não pediu o impeachment do presidente? A ministra ficou estarrecida com o fato do assessor do irmão do deputado Genoíno ser preso com a cueca cheia de dólares? Quando os 'aloprados' foram presos com malas de dinheiro, que aliás até hoje ninguém disse de onde veio, qual foi a reação da sra. Dilma? A ministra e o PT sentiram-se 'ofendidos' com a 'dança da pizza?' Quais foram as reações contrárias da ministra e do PT frente às atitudes de Renan Calheiros, Sarney e Severino Cavalcanti, na Câmara e no Senado? Quem salvou os mandatos de Renan e Sarney? Se mensalão deixa a ministra e o PT estarrecidos, por que eles fizeram uma festa para homenagear José Dirceu e Genoíno?
Ministra Dilma, já diz o velho ditado: 'Em casa de enforcados não se deve falar em cordas'."

WELIANO PIRES (Osasco, SP)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página