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06/04/2010 - 02h30

Cartões, Pondé, Educação, Angeli, Gestão, Futebol, Presos

da Folha Online

Dinheiro eletrônico

"O editorial 'Dinheiro eletrônico' fz0504201001.htm (Opinião, 5/4) aborda muito bem a questão das cobranças imorais das tarifas sobre os montantes negociados por parte das administradoras Cielo e Redecard. Em muitos estabelecimentos é comum a cobrança de valores diferentes para transações com cartão ou pagas em dinheiro, ainda que essa prática seja proibida pela legislação de defesa do consumidor. A fome das administradoras acaba se voltando contra elas próprias. São raras as revendas de veículos ou profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros etc.) que aceitam pagamento com cartão de crédito. Sem dúvida alguma, já passou muito da hora do duopólio Cielo/Redecard ter sua atividade regulamentada."

LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

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Pondé

"Mandou bem mais uma vez Luiz Felipe Pondé ('De 1984 a 2010' fq0504201014.htm, Ilustrada, 5/4)! Para complementar sua alusão ao tabagismo politicamente correto, criado recentemente para nosso velho Saci, vale lembrar de Paulo Bonfá no 'Risadaria': 'O Saci nada mais é que um afrobrasileiro portador de limitação física'. Livrai-nos Deus dos politicamente corretos, dos fundamentalistas sociais de plantão e de todos os chatos, amém!"

LUCIANO LADEIA PRATES (São Vicente, SP)

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"Que desserviço nos presta o sr. Luiz Felipe Pondé, que assina coluna às segundas feiras no caderno *Ilustrada*! Neste país, tão carente de visões, estudos e pontos de vista mais contundentes contra tantos preconceitos e pensamentos limitativos, ele sempre nos 'brinda' com ideias retrógradas. Sua vã filosofia combina bem com dias de extrema pobreza política."

MONICA CAMARGO NEVES (São Paulo, SP)

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Educação

"Lula elogia a greve dos professores fc0204201005.htm ( Brasil, 2/4), mas é pouco, diante da gravidade da omissão do nosso governo paulista. A imprensa (que não mostra a verdade) e os pais poderiam descobrir onde está o dinheiro destinado à educação."

TEREZINHA BOMFIM (Franca, SP)

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Angeli

"Parabenizo o Angeli pela charge intitulada 'Brasil criacionista' ( Opinião, 4/4). A lucidez, acidez, humor e irreverência que vi nesse quadrinho merece o prêmio de charge do ano, independentemente do resultado da eleição, que espero ser um duro golpe no criacionismo."

FABIO PANUCCI (São Paulo, SP)

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Gestão

"É mais fácil privatizar as estatais do que gerenciar, ou prestar serviços públicos com qualidade, sem empreguismo. Pagamos impostos demais para mantermos nossos veículos circulando em estradas ou rodovias de Primeiro Mundo. Agora, porque devemos pagar mais pedágios e sustentar a indústria de multas? Vem a público, os marmitex em presídio sem cozinha, onde sai o dobro dos custos, além dos problemas das merendas em escolas públicas. Até quando teremos que pagar a conta pela péssima gestão e/ou pelo empreguismo no serviço público, pela ineficiência, além da descapitalização de nosso patrimônio público, sem necessidade?"

ANTONIO DE SOUZA D' AGRELLA (São Paulo, SP)

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Futebol

"Acho que o historiador Marco Antonio Villa ('Santos?', 'Painel do Leitor', 3/4) exagerou na dose ao se referir aos jovens jogadores do Santos FC como pessoas vis e abjetas. Os 'meninos da Vila' podem ter confundido caridade com religião, ou sei lá o que, mas o experimentado historiador também confundiu as coisas ao dizer que 'o seu encanto com o belo futebol do time acabou'.
Se as bobagens que o sr. Edson Arantes do Nascimento fez 'fora de campo' tivessem anulado o que o Pelé fez 'dentro do campo', a arte teria sido assassinada pela ignorância."

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

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"Recentemente tenho visto muitos ataques da Fifa e do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, sobre a viabilidade ou não do estádio do Morumbi vir a abrigar a abertura da Copa de 2014. Até então, não compreendia perfeitamente os motivos dos ataques, sendo que o Maracanã, que é o 'xodó' da CBF, ainda não iniciou as reformas; Belo Horizonte só tem um hotel de cinco estrelas; Brasília, envolvidos com mensalões; em Natal nem sequer deu-se o início das obras do novo estádio para a referida Copa. Então, por que os ataques em cima dos paulistas, ou melhor, do Morumbi? Lendo a coluna do Juca Kfouri ('Se eu fosse o Juvenal...', Esporte, 5/4), percebe-se com clareza o motivo dos ataques. É lamentável e triste demais. Parabéns, Juca Kfouri."

EUGENIO DE ARAUJO SILVA (São José dos Campos, SP)

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Presos

"Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral e o Conselho Nacional de Justiça aprovaram resolução que determina a criação de seções eleitorais em todas as unidades prisionais e de internação do país. Não obstante a esta iniciativa histórica e inclusiva, alguns têm se manifestado de forma muito preconceituosa.
Para estes, talvez eu tivesse que destacar que os que se encontram tolhidos da liberdade só poderão votar nas mesmas pessoas que todos nós. Ou, ainda, que a pessoa presa reproduz exatamente a votação das pessoas em liberdade. Tomemos, por exemplo, a última eleição presidencial. No Acre, a maioria dos cidadãos (livres ou presos) votou em Geraldo Alckmin; já em outros Estados (Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Sergipe), a maioria da população (também pessoas livres ou presas) votou majoritariamente em Lula. A mesma coisa ocorreu, por exemplo, no Rio Grande do Sul, quando do referendo do desarmamento: a população presa acompanhou o voto contrário ao desarmamento, conforme todo o restante da população.
Não permitir que os presos votem pelo fato de estarem sujeitos a quaisquer pressões que sejam seria o mesmo que proibir os moradores de favelas de votar, por estarem à mercê de pressões de traficantes, ou de pessoas pobres que estariam aptas a serem compradas pelo poder econômico dos candidatos.
São argumentos preconceituosos de quem sempre lutou contra a democracia, a participação popular e o sufrágio universal. Parcela da sociedade que já foi contrária ao voto das mulheres, nos idos de 1930, porque diziam que as mulheres simplesmente votariam em quem o marido ou irmão às mandasse votar. Ou quando foram contrários ao voto dos analfabetos, pois alegavam que estes seriam predispostos ao voto pelo cabresto. Com os presos, não está sendo diferente.
Difícil entender o que levam pessoas a querer restringir a participação do povo no processo democrático de um país, sob quaisquer argumentos que sejam. Eu, como parte da população, independentemente da minha condição, quero ter a garantia de poder votar nas eleições do meu país, seja em liberdade, seja atrás das grades. Se não permitirmos que as pessoas presas se manifestem pelo voto, vamos querer que se manifestem como? Através de rebeliões ou facções criminosas? A realidade tem nos mostrado."

RODRIGO PUGGINA, advogado e coordenador da Campanha Nacional Voto dos Presos (Porto Alegre, RS)

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