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09/09/2010 - 02h30

Eleições, Ferreira Gullar

DE SÃO PAULO

Eleições

É essa a democracia que Lula quer? Dividir o país? Acusando quem votar no Serra, ou seja milhões de leitores. Então esses seriam maus brasileiros? Torcem contra o Brasil, conforme suas palavras? O que ele quer? Incendiar o país? Jogar brasileiros contra brasileiros só para eleger um candidato inventado para poder dar continuidade ao seu projeto pessoal de poder?

FABIO MORGANTI (São Paulo, SP)

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Comparação dos EUA com o Brasil: Nos EUA, Agnew, o vice do Nixon foi obrigado a renunciar por causa de mala de dinheiro na Casa Branca. Depois o próprio Nixon foi obrigado a renunciar por mandar espionar Deus e todo mundo naquele país. Será que aqui no Brasil vai ficar tudo por isso mesmo neste escândalo da Receita Federal?

LUIZ ROBERTO DA COSTA JÚNIOR (Campinas, SP)

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O que falta acontecer nessas eleições? A Regina Duarte aparecer de novo e dizer que está com medo? Para a imprensa e meia dúzia de intelectuais estamos em perigo, à beira de um Estado totalitário. Mas quem anda pelo centro de São Paulo sabe que há anos pessoas vendem CDs com informações "sigilosas" de todo mundo. Por que só agora se preocuparam com isso? Somos obrigados a concordar com o Lula em seu recado direto ao Serra: convença o eleitor a votar em você. É isso aí, Serra, faça campanha mostrando "que você pode mais"!

VÍTOR LUIS MÁXIMO (Guaratinguetá, SP)

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Como leitor assíduo da Folha desde os anos da abertura democrática, das Diretas Já, mesmo discordando nos últimos anos de suas opções político-eleitorais, parabenizo este jornal por permitir que nele se publiquem opiniões tão distintas em relação ao atual processo eleitoral, como a do filósofo da USP, professor Renato Janine Ribeiro ("A exploração política do caso é exagerada"), elogiável pela alta dose de bom senso, e do historiador da UFSCar, professor Marco Antonio Villa ("Despertar da oposição"), tão tendenciosa e desprovida de argumentos sólidos como deveria ser a opinião de um historiador.

VALDEMAR SGUISSARDI, professor titular aposentado da UFSCar (São Carlos, SP)

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Muito se fala em esquecer Fernando Henrique, em pendurar Fernando Henrique no pescoço do Serra, dando sempre a impressão de que isso seria uma praga. Não vejo assim. Acho que ninguém deve se envergonhar do governo passado, nem mesmo Lula, que se beneficia a toda hora do que achou pronto e fica se postando como descobridor do mundo. Plano Real, agronegócio, privatizações mudaram este país, beneficiando a todos, incluindo o governo Lula. Se não, por que não foram alteradas neste governo? Se alguém atento olhar no retrovisor, verá que Fernando Henrique derrotou Lula duas vezes, no primeiro turno. Será que isso tem algum significado?

JOSÉ PAULO PEREIRA (Taubaté, SP)

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Sérgio Tamer, que defendeu democraticamente a filiação e candidatura de Tiririca ao seu partido PR ("Tendências/Debates", 6/9), esqueceu da entrevista dada pelo mesmo candidato em questão ao jornalista Fernando Gallo (publicada no site da Folha em 24/8). Nesta ocasião, ficou evidente o despreparo ao cargo público, péssima elaboração de ideias sobre propostas e desconhecimento histórico político. Sou favorável a candidatura de pessoas de diversos segmentos da sociedade, desde que haja conduta política. Neste caso do Tiririca não há. Sinto muito por ele, que está sendo usado para angariar votos.

ANDERSON CIRINO DA SILVA (Arujá, SP)

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Também não posso me calar. Seguindo a linha de inconformismo de Thais Souza ("Painel do Leitor", 7/9), com o conteúdo do artigo de Sérgio Tamer, relacionado com a candidatura de "Tiririca da Silva" (apenas como exemplo), quero destacar que não se contesta o direito de se candidatar de quem quer que seja. É um direito de todo o eleitor, desde que preencha os requisitos que a lei eleitoral prescreve. Do outro lado da moeda está o eleitor votante e o interesse público. O eleitor tem o direito e também o dever de votar. Isso também não se contesta. Agora o eleitor não tem o direito de votar em quem ele bem entender. O direito de votar está vinculado ao interesse público. O eleitor não está escolhendo um administrador/gestor para os seus interesses particulares e sim, para gerir o interesse público. Logo, o eleitor tem o dever de não votar em quem não tem a mínima condição de gerir, ainda que indiretamente, a coisa pública. O eleitor precisa estar atento para não vulgarizar o seu voto, o seu direito de escolha. Votar bem é um ato de cidadania.

JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO, procurador de justiça aposentado (Campo Grande, MS)

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Sobre o texto "A exploração política do caso é exagerada", do sr. Renato Janine Ribeiro, tenho a dizer que fiquei muito espantado com a sua opinião. Quer dizer então que não é grave a quebra de sigilo da filha de Serra, do parente de Serra, do vice-presidente do partido de Serra, de um ex-arrecadador de campanha de Serra e de um ex-colega de ministério de Serra? Não é politicamente apreciável a violação da privacidade de pessoas ligadas a um candidato de oposição, com participação de petistas e provável ocultação por parte da Receita Federal e do Ministério da Fazenda? Ora, se isso não for um caso a ser apreciado politicamente, o que mais pode ser? O problema da campanha de José Serra não é exagerar na dose, mas usar, isto sim, dose tímida demais!

ALEX ESTEVES DA ROCHA SOUSA (Salvador, BA)

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Chamou-me atenção e certamente de outras pessoas, o fato de o presidente do Brasil tratar a questão da quebra de sigilo na Receita Federal como questão menor, que não é, pelo contrário, ficou claro que se trata de um crime e como tal a autoridade maior nos deve explicações, esclarecimentos, e falar como presidente de todos os brasileiros. O que assisti foi um desrespeito. Assisti ao senhor Luiz Inácio falar em meio à campanha, em defesa de uma situação indefensável, e como se o Brasil estivesse jogado às traças e nem presidente tivesse _uma espécie de caos. É assustador ter que viver em um país assim.

SOLANGE DELOCCO (Rio de Janeiro, RJ)

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Considerando o barulho que as vestais tucano-demistas e a Folha estão fazendo com os arapongas de Mauá, espero que haja interesse similar pelo caso do sargento gaúcho. Este caso é bem mais grave, pois envolve figura suspeitíssima, ligada a jogo, que obteve até fotos de filhos de parlamentares, conforme o "JN". A Folha pode alegar que é problema gaúcho, mas e os políticos tucanos?

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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Ferreira Gullar

Genial a foto de Ferreira Gullar na capa da revista "Serafina". Faz pensar em uma grande e antiga árvore uma seringueira com suas raízes ao mesmo tempo profundas e expostas. A imagem fez jus à poesia. Grato pela inteligência e sensibilidade. Respiramos melhor.

LEONEL BRAGA NETO (São Paulo, SP)

 
 

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