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14/10/2010 - 02h30

Chile, eleições, violência

DE SÃO PAULO

Resgate no Chile

Depois de 70 dias soterrados, o caso dos 33 mineiros no Chile continua comovendo todo o mundo. Após quase três meses sem contato com a superfície, os mineiros demonstram uma enorme vontade de viver.
O desmoronamento da mina de cobre e ouro localizada no deserto de Atacama, ocorrido no dia 05 de agosto, vem criando uma enorme aura de solidariedade das pessoas e apoio de países.
Como se aproxima o momento em que todos estarão na superfície, políticos já querem colher os louros das equipes de resgate, aproveitando-se do drama dos trabalhadores envolvidos.
Evo Morales, presidente da Bolívia, quer levar com ele (e fotógrafos, claro) o único boliviano entre os soterrados. Além disso, prometeu emprego e outras benesses com o dinheiro do povo boliviano (qualquer semelhança com os políticos brasileiros é mera coincidência).
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, já se prepara para as longas entrevistas que dará ao lado dos trabalhadores.
Que Florêncio Ávalos, o primeiro a sair, seja o precursor da felicidade para as dezenas de familiares que aguardam seus entes queridos. Estou na torcida para que todos saiam bem desta tragédia e que este acidente sirva de exemplo para que as mineradoras de todo o mundo se preocupem mais com a segurança de seus trabalhadores.

FAUSTO ALVES (São Paulo, SP)

*

O maior patrimônio de um país é o seu povo, desde que preparado e bem instruído para construir uma grande nação. O Japão não tem recursos naturais como o Brasil, mas foi até recentemente a segunda potência econômica do planeta. A Coreia do Sul também não tem recursos, mas investiu em seu povo e se tornou uma economia sólida.
Vendo o resgate dos mineiros do Chile, o presidente Sebastián Piñera afirmou em discurso que o grande patrimônio do Chile é seu povo, não o cobre ou suas matérias primas.
Precisamos dar valor ao maior patrimônio que temos, o povo brasileiro. Estatais tem beneficiado o patrimônio de poucos, que são escolhidos politicamente.

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Eleições

Seria de bom alvitre se os padres que estão distribuindo manifestos contra a legalização do aborto fizessem também contra a pedofilia. Os traumas psicológicos, quando não são superados, são mortes anunciadas daqueles que são submetidos a ação nefasta dos padres pedófilos sobre menores indefesos.

JOÃO SARAIVA (João Pessoa, PB)

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Muito me preocupam as considerações no artigo de Frei Betto acerca do ateísmo. As palavras, como foram usadas, só servem para espalhar ódio e repulsa aos ateus. São verdadeiros instrumentos da intolerância e se aproximam do fanatismo religioso que tanto mal causa à humanidade. O desrespeito ao ser humano não é característica do ateísmo, mas fruto das convicções absolutas, dos fanatismos, da intolerância e da negação da alteridade, como a incentivada no texto. O alcance da divulgação desse artigo na imprensa e o crédito conferido pela autoridade religiosa de Frei Betto exigem atitude mais responsável e ponderada.

ALEXANDRE CORREA RODRIGUES (Curitiba, PR)

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O direito de não ter crença alguma está protegido pela liberdade religiosa tanto quanto o daqueles que professam uma crença, seja ela qual for.
Frei Betto cometeu um equívoco imperdoável, pois todos os cidadãos são iguais perante a lei, inclusive os ateus. Chamar de ateísta militante quem praticou tortura na época da ditadura é apenas a revelação de preconceito contra esse grupo social.
Na qualidade de defensor da liberdade religiosa, solidarizo-me com os ateus e lembro ao Frei Betto que na Idade Média um segmento religioso predominante, inclusive no Brasil, também cometeu violações a templos vivos de Deus. Foram violações institucionalizadas e seus praticantes não eram ateus.

SAMUEL GOMES DE LIMA, presidente da Ablirc --Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania (Diadema, SP)

*

O tema sobre religião entre os candidatos a sucessão presidencial, numa espécie de guerrilha eleitoral, é emblemático. Prova que ambos os postulantes fogem dos assuntos mais concretos e urgentes, como as reformas política, fiscal e previdenciária. Urge, assim, que até o dia 31 fiquemos atentos o que falarão Dilma e Serra sobre tais temas, para que possamos decidir em quem votar.

JOSE DE A. NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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O atraso na decisão do Partido Verde em declarar apoio a Dilma ou Serra no segundo turno é uma boa oportunidade de testar a tese de que candidatos com votação relevante no primeiro turno podem influenciar a votação no segundo turno.
A minha hipótese é a de que quando o PV declarar seu apoio a maioria esmagadora dos eleitores que votaram em Marina, já estarão com seus votos definidos. Eleitor não fica esperando candidato manifestar apoio para decidir seu voto. Tem vontade própria. Se isso for verdade, não haverá mudança significativa nas intenções de voto na pesquisa imediatamente após a declaração do apoio. Sendo assim, não faz sentido ficar negociando apoio.

TONICARLO R. VELASCO (Ribeirão Preto, SP)

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Violência

As imagens da perseguição policial em São Paulo mostraram a eficácia e o brilhantismo da Polícia Militar paulista na operação. Foi uma ação digna de elogios e de causar inveja às polícias mais experientes do mundo.
Agora, há poucos dias do tenso segundo turno, é preciso muito cuidado para que mesquinhos motivos políticos não venham tentar manchar a respeitabilidade que merece nossa PM. Nunca é demais lembrar a semana de terror e o toque de recolher acontecido em 2006, atribuído ao crime organizado.

ORLANDO LOVECCHIO FILHO (Santos, SP)

 
 

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