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24/02/2011 - 02h30

Dantas e Opportunity, Sean, CPMF, raios

DE SÃO PAULO

Dantas e Opportunity

A Folha comemora 90 anos e seleciona 90 capas www1.folha.uol.com.br/ fsp/especial/ fj1902201102.htm de 1921 a 2011. Três delas citam Daniel Dantas e o Opportunity:
1) "FHC tomou partido de grupo no leilão da Telebrás", (25/5/1999) _reeditada no domingo (20/2) à página E1 da Ilustrada;
2) "Empresa espiona alto escalão do governo Lula" (22/6/2004);
3) "Guerra das teles", de 2004/2005; (2 e 3 podem ser acessadas em folha.com.br/ capas, segundo o jornal).
A apurações posteriores comprovam que essas capas trazem informações distorcidas quando os textos enfocam Dantas e o Opportunity.
Por isso o Opportunity esclarece que: "FHC tomou partido de grupo no leilão da Telebras" (25/5/1999), autores: Fernando Rodrigues e Elvira Lobato. No leilão de privatização, ocorrido em 28 de julho de 1998, o Opportunity participou por meio de três fundos de investimentos:
O primeiro, de 1997, abrigava os investimentos das fundações, entre elas a Previ, que aderiu ao fundo, em 29 de julho de 1997.
O segundo, criado em dezembro de 1997, contava com recursos do Citigroup; e o terceiro, de 1992, reunia outros investidores do Opportunity (esses fundos de investimentos, com a Telecom Itália, adquiriram a Brasil Telecom e com a TIW, operadora canadense, a Telemig e a Amazônia celulares).
As fundações assinaram Acordo de Confidencialidade e Exclusividade com o consórcio do Opportunity, em 16 de junho de 1998. A intenção era adquirir a Tele Norte Leste Participações (hoje Oi/Telemar). Mas o acordo foi rompido pela Previ, Petros e Funcef.
Após o leilão, o então ministro das Comunicações, Luiz Mendonça de Barros, ofereceu "à Telecom Itália os 25% do capital da Telemar (controladora da Tele Norte Leste)" que estavam em poder do BNDES, o que foi destacado também em reportagem da Folha (23/11/1998).
Na sequência da oferta, surgiram reportagens sobre conversas grampeadas ilegalmente no BNDES às vésperas do leilão da Telebrás, o que inviabilizou a compra da participação de 25% do banco estatal pelos italianos.
Em 27 de janeiro de 2003, persistia o processo resultante da denúncia do Ministério Público.
Em 2009, uma década depois, a Justiça Federal julgou improcedente a ação movida pelo Ministério Público Federal contra os integrantes do governo FHC sob a acusação de terem privilegiado o Opportunity no leilão da venda da Telebrás.

MARIA AMALIA COUTRIM, diretora de comunicação e ELISABEL BENOZATTI, assessora de comunicação do Opportunity (São Paulo, SP)

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Decisão judicial

Curiosa a "lógica" do defensor Carlos Weis ("Decisão judicial: cumpra-se", "Tendências/Debates", 23/2). Para ele, o Brasil deve rasgar a Lei da Anistia simplesmente porque em 1998 decidiu obedecer aos ditames da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Segundo ele, palavra dada é palavra cumprida. E a Lei da Anistia, de 1979, não foi também palavra dada e quase 20 anos antes?
Que se cumpra então a palavra dada, a mais antiga é claro, que foi o alicerce da redemocratização do país, e não a atual, que apenas serve ao incansável revanchismo dos fósseis da esquerda.

ALDO FELICIO NALETTO JUNIOR (São Paulo, SP)

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Sean

A decisão da Justiça americana impediu que a avó do menino Sean pudesse visitar o seu neto nos EUA ("Avós brasileiros não poderão visitar Sean", Cotidiano, 22/2). Após longa batalha judicial, que envolveu os governos do Brasil e do EUA, Sean acabou ficando em New Jersey com o seu pai.
Não há dúvidas de que, para o bem de Sean, seu pai e sua avó deveriam ter uma relação de respeito, generosidade e boa vontade recíprocas, o que está longe de acontecer nesse caso. Lembro que, enquanto Sean morava com a avó no Rio, ela também impediu que o pai do garoto mantivesse contato com ele, dificultando ao máximo.
A avó foi intransigente e insensível, e agora o pai está pagando na mesma moeda. Pobre menino Sean!"

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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Lei do silêncio

Além de fechar estabelecimentos que não respeitam o nível de ruído nos horários determinados ("Bares de Pinheiros e Vila Madalena são lacrados pelo Psiu", Cotidiano, 23/2), os governos federal e estaduais deveriam fazer valer a lei que versa sobre o ruído das motocicletas. O desrespeito com o ouvido do povo é muito grande, e essa classe se acha no direito de passar onde for, na hora que for, no mais altissonante e insuportável ruído, só para se mostrar! Além disso, seria excelente fonte de renda, pois as multas seriam absurdamente volumosas!

SERGIO EDUARDO MAURER (Pindamonhangaba, SP)

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CPMF

É preciso que a imprensa chame a atenção para o absurdo de uma nova CPMF, mostrando que a antiga CPMF não cumpria sua proposta original e sobretudo assinalando a relevância de uma gestão eficiente no Brasil ("Discussão sobre CPMF e Imposto de Renda vai muito além da questão da arrecadação", Poder, 23/2).
Há muito dinheiro no país, tanto que emprestamos para o FMI e para os hermanos da América do Sul. Então, é uma questão de equacionar melhor as prioridades e gastos.
A imprensa traz à tona inúmeros escândalos de desvios de dinheiro público. Exemplos não faltam para confirmar a ideia de que o problema do Brasil é gestão. Não dá para asfixiar o brasileiro com mais impostos.

CRISTIANA CARDOSO (São Paulo, SP)

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Raios

Se a queda de raios é tão frequente no parque Villa Lobos, por que a prefeitura não distribui na área postes de 20 ou 30 metros com para-raios? Os custos não devem ser tão elevados e especialistas no assunto não devem faltar ("São Paulo registra recorde de raios em um só dia na cidade", Cotidiano, 23/2).

YOSHIO SATO (São Paulo, SP)

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Clube dos 13

Enquanto se anuncia em breve um verdadeiro racha entre os clubes brasileiros, com o provável rompimento da entidade, eis que, depois de 24 anos e após várias negativas em admiti-lo, a CBF reconhece o título brasileiro de 1987 do Flamengo ("CBF amansa Fla ao reconhecer título de 1987", Esporte, 23/2).
Nada contra o título do clube carioca, até porque só se fez justiça, mas sim a atitude tomada neste momento pela CBF. Está mais do que claro que a decisão foi política. A famigerada Taça das Bolinhas está novamente no centro da discussão. Nem Flamengo nem o São Paulo estariam dispostos a cedê-la ("Para juiz, tapetão deve definir destino da Taça das Bolinhas", Esporte, 23/2).
Por que e por quem a CBF resolveu designar ao Flamengo só agora? O primeiro pentacampeão nacional está claro. A entidade máxima do futebol brasileiro apenas puxou o gatilho armado para que sepultasse de vez a cooperativa organizada dos clubes.

EDILSON BROCHINE (São Carlos, SP)

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Acessibilidade

Acredito que aumentar a acessibilidade para a comunicação de pessoas em geral seja muito importante para um amadurecimento da sociedade como um todo, e os deficientes fazem parte desse todo, embora tenham particularidades próprias e específicas.
Os cegos, por exemplo, necessitam do texto para conhecerem, muito desde pequenos, o mundo que os cerca. Assim, são construídos valores, sentimentos e noções físicas da vida e do mundo, noções que são importantíssimas para a futura inclusão dessa pessoa com limitações sensoriais, mas não de entendimento da vida e da sociedade. Somos capazes na lei e na prática social.
Necessitamos de mais recursos em forma de programas com descrição (softwares que leiam as imagens) ou pessoas que sejam contratadas para lerem com descrição as cenas em geral. Desse programa de educação televisiva, treinar a leitura descritiva facilitaria muito a vida de deficientes visuais (cegos), mas também de pessoas que chegam a terceira idade e necessitam de mais detalhes nas explicações, como: veja a cadeira à sua frente, bem perto da porta à direita, a quase dois metros do seu corpo.

ALZER AUGUSTO DOS SANTOS, pedagogo e cientista social e jurídico, deficiente visual com 0,5% de visão (São Paulo, SP)

 
 

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