O discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), nesta terça-feira (24), reproduziu algumas das principais bandeiras do presidente. Ele criticou a imprensa e outros países, fez interferências religiosas e voltou a dizer que a crise da Amazônia é contaminada por interesses econômicos estrangeiros.
Nos 32 minutos de fala, Bolsonaro também atacou o socialismo e as ditaduras de Cuba e Venezuela, e celebrou o golpe militar de 1964. O presidente levou ao plenário a índia Ysani Kalapalo e leu uma carta de um grupo de agricultores indígenas. Além disso, Bolsonaro proferiu algumas falas com conteúdo falso.
A repórter Marina Dias, correspondente em Washington, explica o funcionamento da Assembleia Geral da ONU e os impactos da fala do presidente. O professor da Escola de Relações Internacionais da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Matias Spektor comentou os principais pontos do discurso.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
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O programa é conduzido pelos jornalistas Rodrigo Vizeu e Magê Flores.
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