O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na segunda (25) que não é possível se assustar com um possível pedido da volta do AI-5. Ele atribuiu essa afirmação à radicalização dos protestos nas ruas, fazendo alusão ao que ocorre, atualmente, em outros países da América Latina.
A menção de Guedes ao ato editado em 1968, durante a ditadura militar, causou reações negativas do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Outras declarações e anúncios de tom autoritário do governo chamaram atenção nos últimos dias, como o excludente de ilicitude, que isenta policiais e militares de punição, e o uso de tropas federais em ações de reintegração de posse em propriedades rurais.
O colunista Reinaldo Azevedo comenta a nova escalada retórica do bolsonarismo e suas consequências.
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Este programa foi conduzido pelos jornalistas Rodrigo Vizeu e Victoria Azevedo.
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