Na semana passada, uma equipe liderada por duas pesquisadoras brasileiras sequenciou em tempo recorde o genoma do coronavírus que chegou ao país. Na divulgação da importante etapa, foi destaque o fato de serem duas mulheres à frente do trabalho.
Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical da USP, e Jaqueline Góes de Jesus, pós-doutoranda na Faculdade de Medicina da USP, consideram positivo que o gênero tenha sido ressaltado durante a divulgação dos resultados.
Ainda causa surpresa que ciência de ponta esteja sendo feita por mulheres? O que falta para que a produção delas seja reconhecida? Uma das iniciativas que tenta mudar isso é o prêmio internacional Para Mulheres na Ciência, promovido pela empresa francesa L’Oréal em parceria com a Unesco.
Entre as premiadas da edição deste ano estão a etnobotânica brasileira Patrícia de Medeiros e a libanesa Abla Sibai, epidemiologista que advoga pelo envelhecimento saudável em países de renda média a baixa.
No episódio desta sexta-feira (6), a produtora do Café da Manhã, Jéssica Maes, entrevista as quatro cientistas citadas, além da jornalista Giulliana Bianconi, diretora da Gênero e Número, que chefiou um mapeamento de 250 pesquisadoras que são referência no Brasil.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia.
O episódio é conduzido pelos jornalistas Rodrigo Vizeu e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes e edição de som de Thomé Granemann.
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