Nos Estados Unidos, os custos para quem não tem plano de saúde são hoje exorbitantes. O governo estima que quebrar uma perna leva uma pessoa a gastar o equivalente a R$ 30 mil. Passar três dias internado em um hospital custa R$ 120 mil. Lutar contra um câncer exige centenas de milhares de reais.
A superpotência não tem um sistema público universal, como o SUS (Sistema Único de Saúde) brasileiro ou o NHS (National Health Service) britânico. Sem dinheiro, não há saúde.
Ainda assim, planos de saúde não garantem tratamento nos Estados Unidos. O convênio não cobre tudo, e o paciente na maior parte das vezes tem que pagar parte dos custos.
Em época de disputa eleitoral, o tema é central para definir quem será o adversário do presidente Donald Trump em novembro. Pesquisas sugerem que o sistema de saúde é a prioridade da maioria dos eleitores democratas.
Nesta terça-feira (3), o repórter Diogo Bercito, em Washington, explica como a saúde dos Estados Unidos funciona e porque ele é tão importante para a corrida presidencial.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia.
O episódio é conduzido pelos jornalistas Rodrigo Vizeu e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes e edição de som de Thomé Granemann.
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