Isolados do continente onde o novo coronavírus se espalha rapidamente, arquipélagos e ilhas do país tiveram sua vocação turística imediatamente afetada, sem a geração de qualquer renda durante o período de isolamento social.

Em Fernando de Noronha (PE), por exemplo, turistas não desembarcam há duas semanas e o impacto econômico foi imediato. A receita da administração da ilha vem 80% da taxa cobrada dos visitantes e 20% do ISS recolhido dos estabelecimentos locais, que atuam em sua quase totalidade no turismo.

Aliás, toda a região Nordeste, que sofreu por meses com a invasão do óleo nas praias, amarga agora os efeitos do coronavírus. E esse é só um dos exemplos de como o coronavírus afetou o turismo no Brasil. De um dia pro outro, eventos começaram a ser cancelados, voos foram suspensos, reservas de hotel foram desmarcadas.

Quem depende do turismo pra viver sentiu o efeito semelhante ao de um apagão. Esse é o tema do episódio desta segunda-feira (6), que tem roteiro e produção de Renan Sukevicius, participação de Trícia Neves, sócia-diretora de uma consultoria Mapie e de Ricardo Freire, do site Viaje na Viagem e edição de som de Natália Silva.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.

Ouça o episódio:

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia.

O podcast é conduzido pelos jornalistas Rodrigo Vizeu e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes e edição de som de Renan Sukevicius.