Cirurgia corrige malformação de bebê ainda no ventre; acompanhe um procedimento

O ultrassom é um dos momentos marcantes para os pais que esperam um filho. Ouvir o som do coração e saber que está tudo bem com o bebê que se desenvolve é um dos grandes desejos dos pais.

Porém, em alguns casos, malformações são descobertas ainda no ventre da mãe. Graças ao avanço da medicina, algumas delas podem ser corrigidas ou amenizadas antes mesmo do nascimento do feto.

É o caso da mielomeningocele, um defeito congênito no fechamento das estruturas que protegem a coluna vertebral que pode deixar a medula exposta ao líquido amniótico.

Essa malformação, também chamada de espinha bífida, é causada pela deficiência de ácido fólico no corpo da mãe.

Neste episódio, acompanhe a cirurgia realizada no Ben, ainda no ventre da Gabriele, 23, no Hospital Israelita Albert Einstein.

O procedimento, realizado antes da pandemia do coronavírus, foi comandado pela Denise Lapa, que tem mestrado e doutorado em Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da USP. Ela é pioneira em uma técnica de cirurgia fetal diferente da chamada cirurgia de céu aberto, quando o útero fica exposto e, as vezes, é até mesmo aberto.

O modelo de operação da equipe dela, semelhante a uma laparoscopia, é replicado em outras partes do mundo. Para um resultado mais efetivo, o ideal é que a cirurgia seja realizada até a 26ª semana de gestação.

Renan Sukevicius e Melina Cardoso, do Blog Maternar, acompanham três mulheres grávidas ao longo de 40 semanas, que é o tempo médio de uma gravidez.

Como num reality show em áudio, eles debatem a cada episódio um assunto diferente pautado pelas três personagens principais e pelas angústias, medos e alegrias vividas por mães mundo afora.

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