O presidente Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quinta-feira (25) o novo ministro da Educação. Quem assume a pasta é o professor Carlos Alberto Decotelli, tido como uma figura técnica e moderada.
Economista de formação e professor na Fundação Getulio Vargas, Decotelli tem mestrado pela FGV, doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina, e pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha.
Ele sucede Abraham Weintraub, que deixou a pasta depois de um sem fim de polêmicas. A gestão do ex-ministro durou 14 meses e foi marcada por ataques, derrotas no Congresso e projetos parados, além da ausência de diálogo com redes de ensino e falta de liderança nas políticas da área —inclusive durante a pandemia do novo coronavírus.
Decotelli é o primeiro nome a liderar a Educação no governo Bolsonaro que não é ligado à ala ideológica ou às ideias do escritor Olavo de Carvalho. Oficial da reserva da Marinha, ele é o primeiro ministro negro deste governo.
A nomeação parece apontar uma mudança nos rumos do MEC. Para entender a situação da pasta, as prioridades da gestão e o que se espera do novo ministro, o Café da Manhã entrevista João Marcelo Borges, diretor de estratégia política do movimento Todos pela Educação.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Renan Sukevicius e edição de som de Thomé Granemann.
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