Quase quatro meses depois do primeiro caso do novo coronavírus ser confirmado no Brasil, o país ultrapassou um milhão de casos e 50 mil mortos.
Esse número, segundo estudos mais recentes, é o mesmo de um dos conflitos mais sangrentos em que o Brasil já se envolveu: a Guerra do Paraguai. O conflito opôs Brasil, Argentina e Uruguai a Solano Lopez, ditador do país vizinho. O Brasil reagiu a invasão do Mato Grosso pelo Paraguai.
Na contagem de óbitos, a maior diferença é que, no conflito, as vidas foram perdidas em uma série de batalhas ao longo de pouco mais de cinco anos, entre 1864 e 1870 —não em questão de meses.
O repórter Naief Haddad conversou com pesquisadores sobre as particularidades desse fato histórico e os motivos para que ele seja tão lembrado. No episódio desta segunda-feira (22), ele é o entrevistado do Café da Manhã e fala sobre as semelhanças entre a guerra e pandemia que mataram milhares de brasileiros e o que as consequências desse conflito podem antecipar para o nosso futuro pós-vírus.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Jéssica Maes e edição de som de Thomé Granemann.
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