Nas últimas semanas, manifestações com bandeiras antifascistas se espalharam por capitais brasileiras. Simultaneamente, movimentos a favor da democracia tomaram as redes sociais, buscando recriar o clima das Diretas Já —um deles, encabeçado pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares e contendo apoios como os dos músicos Chico Buarque e Caetano Veloso, pediu a formação de uma "unidade antifascista".

Nesta terça-feira (9) a Ilustríssima publicou artigo em que professores de ciência política, economia, sociologia, filosofia, psicologia e relações internacionais da USP (Universidade de São Paulo) argumentam que a extrema direita brasileira atualiza, com particularidades históricas, discursos e estratégias da tradição fascista do país.

No Café da Manhã desta quinta-feira (11), um dos autores do texto, Felipe Loureiro, professor associado do Instituto de Relações Internacionais da USP, fala sobre a origem do fascismo no Brasil, o que torna alguém ou algo fascista e o que há de fascismo no bolsonarismo.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.

Ouça o episódio:

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é conduzido pelos jornalistas Rodrigo Vizeu e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes e Renan Sukevicius. A edição de som é de Thomé Granemann.