O novo coronavírus assustou o mundo e já infectou quase 12 milhões de pessoas. Mas não é possível dizer que foi por falta de aviso. Pesquisadores já alertavam há tempos para o risco de uma nova pandemia, diziam que ela não ia demorar e, provavelmente, seria um vírus respiratório.

Apesar da previsão, governos de todo o mundo se viram sem um plano prévio ou qualquer tipo de preparo.

Agora, enquanto a Covid-19 faz vítimas, há pesquisadores pensando em como será a próxima pandemia —é uma questão de tempo até ela chegar, dizem— e como o mundo pode estar melhor preparado.

Alguns defendem que governos devem estar prontos para grandes catástrofes, investindo no treinamento de profissionais de saúde ainda no seus anos de formação, pensando em respostas rápidas e com ideia da infraestrutura necessária.

Nesse contexto, um ponto importante é o trabalho de pesquisadores que investigam sinais de que uma nova doença pode chegar, monitorando patógenos em animais selvagens, por exemplo.

Nesta quinta (9), o Café da Manhã fala das possibilidades oferecidas pela ciência e o que já se sabe que poderia ajudar numa eventual nova crise do tipo. O episódio é conduzido pela produtora Jéssica Maes. Participam também Alessandra Nava, pesquisadora da Fiocruz Amazônia, a bióloga Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência, e o físico Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.

Ouça o episódio:

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção e roteiro de Jéssica Maes e edição de som de Thomé Granemann.