A cadeira da presidência da Câmara dos Deputados terá um novo ocupante apenas em fevereiro de 2020, mas as articulações pela vaga já começaram. O principal movimento foi registrado no chamado centrão, reunião de partidos conhecidos por não ter orientação ideológica.
Duas das maiores siglas no parlamento, DEM e MDB, juntos com 63 cadeiras, desembarcaram do grupo conhecido como blocão, que hoje reúne formalmente diversas legendas e mais 200 parlamentares, dentre eles muitos do centrão.
Um dos motivos do rompimento é justamente a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara e líder da dissidência do blocão. É que Arthur Lira (PP-AL), líder do centrão, deve ser candidato à presidência da Casa ---e o governo sinaliza apoio a ele.
A estratégia resulta também de um desacordo de alguns integrantes do blocão com o alinhamento do centrão ao governo.
Pra entender como anda a dinâmica na base de Bolsonaro e os efeitos práticos do racha, o Café da Manhã desta quinta-feira (30) ouviu a repórter da Folha Julia Chaib.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Renan Sukevicius e edição de som de Thomé Granemann.
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