Desde o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem dado declarações nas quais busca minimizar os impactos da pandemia.
Várias dessas frases deram início a crises. O resultado: embates com governadores e prefeitos, dois ministros da Saúde demitidos após discordâncias, notas de repúdio e mensagens truncadas aos brasileiros a respeito do isolamento social.
No entanto, na declaração desta terça-feira (7), Bolsonaro foi bastante claro: confirmou que contraiu o coronavírus. A jornalistas, o presidente, com sintomas leves, disse estar "perfeitamente bem".
No mesmo dia, divulgou um vídeo tomando hidroxicloroquina para o tratamento das complicações causadas pelo vírus, reconhecendo também que não há comprovação científica dos seus benefícios no tratamento da doença.
Na verdade, estudos mostram que o medicamento pode ter efeitos colaterais graves. E a OMS interrompeu os experimentos com a droga após avaliar que não houve redução na mortalidade entre aqueles que receberam o remédio.
No episódio desta quarta (8) o Café da Manhã fala sobre como o contágio de Bolsonaro se insere nessa narrativa de minimização da pandemia por ele, e quais os efeitos políticos do diagnóstico. O podcast conversa com o repórter da Folha Igor Gielow.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Renan Sukevicius e edição de som de Thomé Granemann.
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