Em junho, uma visita à Curitiba da subprocuradora-geral da república, Lindôra Araújo, coordenadora da Lava Jato na PGR (Procuradoria-Geral da República) tornou público um conflito entre o órgão e a força-tarefa.

Os membros da força-tarefa no Paraná afirmam que ela tentou copiar informações sigilosas da operação sem obedecer aos procedimentos necessários. A PGR, por sua vez, relata que expediu um ofício às forças-tarefas do MPF não só em Curitiba, mas também no Rio de Janeiro e em São Paulo, “com o objetivo de obter as bases da dados estruturados e não estruturados utilizadas” pelos investigadores.

Os procuradores se negaram a atender a solicitação e o assunto foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal), onde a disputa continuou. Em 9 de julho, o ministro Dias Toffoli, presidente da corte, determinou que a Lava Jato enviasse os dados das investigações para a PGR. Mas, nesta segunda (3), na volta do recesso do Judiciário, o ministro Edson Fachin revogou a decisão.

Nesta terça-feira (4), o Café da Manhã trata do embate envolvendo o compartilhamento de dados da Lava Jato. Em entrevista, o repórter Felipe Bächtold explica o que há nesse banco, por que ele causa tanta polêmica e quais devem ser os próximos passos da disputa.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.

Ouça o episódio:

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Renan Sukevicius e Jéssica Maes e edição de som de Thomé Granemann.