Foi sob pressão que chegou ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) um projeto de lei que continha o perdão de uma dívida bilionária de igrejas com a União.
De um lado, o time do ministro Paulo Guedes (Economia) defendendo o veto ao texto. Do outro, os grupos evangélicos, importantes aliados do presidente.
Bolsonaro acabou atendendo à recomendação de Guedes e vetou o dispositivo que concedia a anistia. O veto, que pode ser derrubado pelo Congresso, foi assinado na sexta-feira (11), data-limite para sanção da proposta.
As igrejas têm uma série de benefícios tributários no Brasil. E na primeira fatia da reforma tributária apresentada pelo Ministério da Economia ao Congresso, em julho, a proposta é que elas sejam isentas do novo tributo que pode ser criado —a Contribuição sobre Bens e Serviços.
Para explicar esse debate sobre a tributação das igrejas no Brasil, o Café da Manhã desta segunda-feira (14) entrevista a professora de direito tributário da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas) Tathiane Piscitelli. Também participa do episódio o repórter em Brasília Gustavo Uribe.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Natália Silva, Renan Sukevicius e Jéssica Maes. A edição de som é de Thomé Granemann e Natália Silva.
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