O Folha na Sala desta terça (24) conta a trajetória da escola pública no país, que foi de uma instituição reservada a famílias ricas, que tinham condições de manter as crianças longe do trabalho, a uma entidade acessível a quase todos, sem distinção de raça, gênero ou religião.
Especialistas explicam que o progresso da democratização da escola acompanhou o desenvolvimento do país, que se tornou mais rico e industrializado, demandando trabalhadores mais qualificados a partir dos anos 1970.
Pesquisadores ainda apontam que o fim da “pedagogia da repetência” ajudou a diminuir a evasão do ensino fundamental no país. Até os anos 1930, 60% das crianças que ingressavam na primeira série eram reprovadas e muitas desistiam. Hoje, esta fase do ensino está praticamente universalizada no Brasil.
No Pará, três gerações de uma família ilustram a saga da inclusão na escola pública brasileira, dos avós analfabetos ao neto universitário.
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