Há um ano, 5.000 pessoas estavam no Baile da DZ7, um dos bailes funk mais populares do Brasil, na favela de Paraisópolis, em São Paulo. Naquela noite, uma operação policial terminou em nove mortos, que tinham entre 16 e 28 anos e foram pisoteados na correria gerada pela ação dos PMs.
Um ano depois das mortes, as investigações ainda não resultaram na identificação e punição dos culpados, e as famílias das vítimas ainda aguardam alguma resposta do Estado.
Os policiais dizem que foram alvos de tiros durante um patrulhamento na comunidade e começaram uma perseguição. Ainda segundo eles, os criminosos teriam entrado no meio da multidão.
Já os jovens que ficaram feridos no tumulto e os parentes das vítimas dizem que não houve operação de resgate e que os policiais fizeram uma emboscada para acabar com o baile funk.
Um ano depois da tragédia, o Café da Manhã desta terça (1º) conversa com os repórteres da Folha Dhiego Maia, que conversou com os familiares das vítimas, e Rogério Pagnan, que fala sobre como estão as investigações sobre o caso e quais contradições foram apontadas nos relatos dos policiais.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Bruno Boghossian, Jéssica Maes e Maurício Meireles, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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