Depois de meses sendo vista com desconfiança pela comunidade científica, a vacina russa Sputnik V ganhou mais credibilidade nesta semana após a divulgação de dados preliminares de sua eficácia contra a Covid-19 —que chegou a 91,6% segundo um estudo publicado na revista britânica The Lancet.
No Brasil, o Ministério da Saúde já fala em comprar doses do imunizante desenvolvido pela Rússia. Somada à aquisição da vacina indiana Covaxin, a negociação resultaria em 30 milhões de novas doses para o país.
Além da publicação científica, o avanço nas tratativas ocorre após decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), anunciada na quarta-feira (3), de alterar as regras para pedidos de uso emergencial de vacinas contra a doença. Uma das principais mudanças foi a retirada da exigência de estudos clínicos de fase 3 feitos no Brasil como requisito para a análise.
No episódio desta sexta-feira (5), o Café da Manhã conversa com a microbiologista e pesquisadora da USP Natália Pasternak e com o repórter da Folha Igor Gielow para entender a mudança de protocolo da Anvisa, a aposta dos russos na Sputnik V e as possibilidades de o imunizante ser adotado no Brasil.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Maurício Meireles e Jéssica Maes, com produção de Bianka Vieira, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.