Na sexta-feira (26), o governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou que pediria autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para iniciar os testes clínicos de uma nova vacina. A Butanvac, como foi batizada, seria 100% nacional e produzida pelo Instituto Butantan.
A Folha revelou que o desenvolvimento da vacina e os testes pré-clínicos foram feitos por pesquisadores do hospital Mount Sinai, em Nova York (EUA). O Butantan afirmou que usa a tecnologia do Mount Sinai e disse que tem licença para fazê-lo.
Entre o anúncio da Butanvac e a informação revelada pela Folha, o governo federal convocou uma entrevista coletiva às pressas em que apresentou uma vacina desenvolvida na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ainda sem nome. O governo disse que pediu à Anvisa, na quinta-feira, autorização para começar os testes clínicos.
O Café desta segunda-feira (29) tem duas partes. Para entender a tecnologia da Butanvac e o que muda com a "nacionalidade" dela, a conversa é com a repórter Ana Bottallo. Na segunda parte, o repórter Igor Gielow analisa os impactos políticos do anúncio e da correção dele.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Maurício Meireles e Magê Flores. A produção é de Guilherme Botacini, Jéssica Maes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Laila Mouallem e Thomé Granemann.
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