Parisienses voltaram a tomar vinhos em bares, moradores de Madri correm para suas casas de veraneio e a música agita as ruas americanas. Esse é um retrato de 2021, com as restrições pela Covid diminuindo em alguns países do mundo. Mas poderia ser também de 1921, década que ficou conhecida como os “loucos anos 20”.
O período ficou marcado por ser a Era do Jazz, pelos movimentos de vanguarda nas artes visuais e pelo desenvolvimento do cinema, da fotografia e também da moda. No Brasil, a década marcou a busca por uma identidade nacional nas artes, e a ascensão de nomes como Pixinguinha na música, além das inovações no Carnaval do Rio de Janeiro, como a gênese das escolas de samba, e o frevo acelerado em Recife.
Neste episódio, o Expresso Ilustrada retoma o que foram esses “loucos anos 20”, que são relembrados em uma exposição na Espanha, e o que foi o modernismo aqui no Brasil. O programa também tenta entender se, passada a pandemia, também viveremos loucos anos 20 no século 21.
Para isso, participam do programa o repórter Felipe Maia, que escreveu sobre o assunto na Ilustrada. E também as curadoras Regina Teixeira de Barros e Aracy Amaral, que preparam a exposição "Moderno onde? Moderno quando?", que abre no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 4 de setembro.
"Os clubes de dança começam a ficar famosos nessa época. Então, é o mesmo que dizer que nessa época então foi inventada a balada, né? Porque as pessoas iam para curtir uma festa, escutar um som, e no caso o som pop dessa época era o jazz", diz Maia no programa.
Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada, podcast de cultura da Folha, discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição desta semana é de Natália Silva, e o roteiro é de Lucas Brêda e Carolina Moraes, que também apresentam o episódio.
O feed RSS é https://folhaexpressoilustrada.libsyn.com/rs.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.