Série de reportagens e podcast da Folha são finalistas do Prêmio Vladimir Herzog

Episódio do Folha na Sala faz parte de temporada sobre desigualdade educacional; Estado Alterado mapeou políticas de drogas em diferentes países

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São Paulo

A série de reportagens Estado Alterado e o podcast Folha na Sala são finalistas do 43º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

O podcast foi indicado na categoria produção jornalística em áudio pelo episódio “Três gerações de uma família contam a história da escola pública”, publicado em 24 de novembro de 2020.

A reportagem faz parte de uma série sobre desigualdade educacional e narra a trajetória da escola pública desde o Brasil Império, passando pela democratização e universalização do ensino até chegar à pandemia de Covid-19. A história de três gerações de uma mesma família na zona rural do Pará ilustra a saga da inclusão na escola pública brasileira. Ouça:

O podcast é uma parceria da Folha com o Itaú Social. O programa, que é apresentado pelos jornalistas Juliana Deodoro e Ricardo Ampudia, estreou em setembro de 2019 e está na quarta temporada.

Quinzenal, e publicado sempre às terças-feiras, o Folha na Sala aborda nesta temporada o que é ser um bom professor, qual imagem a sociedade, pares e alunos têm de um docente de excelência e quais políticas públicas formam melhores profissionais em sala de aula.

O episódio indicado ao prêmio teve edição de som de Stefano Maccarini e coordenação de Fábio Takahashi e Magê Flores.

A série de reportagens Estado Alterado, indicado na categoria produção jornalística em multimídia, mostrou a experiência de nove países com política de drogas, em reportagens com texto, fotos e vídeos e publicadas em português, inglês e espanhol.

O tema se impõe diante do fato de que a discussão sobre entorpecentes pouco avança no Brasil, onde a legislação para maconha medicinal é das mais tímidas e cujo governo aposta na guerra às drogas como única solução. O resultado é uma população carcerária crescente e violência persistente em regiões do país, como mostra o capítulo brasileiro da série.

As políticas dos outros países visitados trazem lições ao Brasil, com experiências que vão da linha duríssima contra as drogas, com pena de morte, como na Indonésia, até a legalização e descriminalização do uso nos Estados Unidos e Europa, passando pelas políticas únicas e adaptadas à realidade local de Uruguai e Bolívia.

A cada capítulo, o resultado e as limitações da política de drogas de cada país são discutidos com profundidade e rigor. O projeto teve participação de 20 jornalistas da Folha, sob coordenação de Paula Leite, e foi apoiado pela Open Society Foundations.

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