Gilberto Gil se tornou o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras neste mês. Ministro da Cultura de 2003 a 2008, durante o governo Lula, Gil é um dos principais expoentes do movimento tropicalista, responsável por uma revolução na música e na estética brasileira a partir dos anos 1960.
Sua chegada à Casa de Machado de Assis acontece quase junto a da atriz Fernanda Montenegro, duas movimentações que sugerem que a Academia Brasileira de Letras está passando por uma mudança significativa.
Afinal, trata-se de uma instituição acusada com frequência de se encastelar numa torre de marfim, e que agora acolhe nomes com vasta popularidade e em áreas que não a literatura. Será que a ABL quer estender os braços a um público maior?
O episódio desta semana discute se a Academia aponta para uma trajetória mais popular com os novos eleitos, além de explicar qual era a importância da instituição quando foi criada e como funcionam as votações.
Para isso, o Expresso Ilustrada conversa com o jornalista Walter Porto, colunista de livros da Folha, que ouviu com uma série de pessoas próximas à Academia para uma reportagem sobre essa nova leva de imortais e quais devem ser os próximos passos da ABL.
Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição desta semana é de Natália Silva, e o roteiro é de Lucas Brêda e Carolina Moraes, que também apresentam o programa.
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