Na sexta-feira (5), o Brasil recebeu a notícia da morte de Marília Mendonça. Com 26 anos, a cantora era uma das vozes mais famosas da música brasileira e recebeu o título "rainha da sofrência".

O avião que levava a cantora sertaneja para um show em Minas Gerais caiu perto do aeroporto, em Piedade de Caratinga. O acidente vitimou Marília, seu produtor, Henrique Ribeiro, seu tio, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o copiloto da aeronave.

Marília Mendonça ficou conhecida como a principal voz do "feminejo", uma vertente do sertanejo em que as mulheres são protagonistas. Ela cantava sobre traição e o sofrimento por amor do ponto de vista feminino. Ela era dona de hits como "Infiel", "Todo Mundo Vai Sofrer" e "Supera".

No episódio desta segunda-feira (8), o Café da Manhã conversa a jornalista Semayat Oliveira, cofundadora do site Nós, Mulheres da Periferia. Ela analisa o que a obra de Marília representou para outras mulheres que escutavam as canções da artista —e que inovações essas músicas trouxeram para a cultura.

O podcast também conversa com o professor da UFPE e autor do livro "Cowboys do Asfalto: música sertaneja e modernização brasileira", Gustavo Alonso, sobre a carreira de Marília e o impacto dela na música brasileira e no "feminejo", o gênero que ela ajudou a criar.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.

Ouça o episódio:

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Maurício Meireles e Magê Flores. A produção é de Angela Boldrini, Laila Mouallem, Natália Silva e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.