Na semana passada, a Anvisa aprovou um novo medicamento contra o vírus HIV, causador da Aids. Ele combina duas substâncias em um comprimido só, em mais um avanço significativo no combate à epidemia.
Desde 1981, ano ao qual é atribuído o início oficial da epidemia, muita coisa mudou. Embora continue letal se negligenciada —em 2020, 680 mil pessoas ainda morreram de doenças relacionadas à Aids no mundo— a infecção pelo HIV passou a ser tratável.
Com o uso correto dos remédios disponíveis hoje, quem convive com o HIV fica com uma carga viral indetectável —isso quer dizer que não dá para identificar o vírus no sangue e nem transmitir para outra pessoa. E assim, a Aids não chega a se desenvolver.
No Brasil, o programa criado pelo SUS para combater a Aids virou referência no mundo, mas vem sofrendo retrocessos desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o governo. E o estigma contra as pessoas que vivem com o HIV ainda existe.
No episódio desta segunda (6), o Café da Manhã conversa com a repórter da Folha Cláudia Collucci sobre as quatro décadas de epidemia de Aids no mundo, o avanço dos tratamentos e como o Brasil combate a doença hoje.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Angela Boldrini e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes, Laila Mouallem, Natália Silva e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann e Laila Mouallem.
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