O que está por trás da onda de arrependidos da Marie Kondo; ouça podcast

Pensando o Bem conta a história de quem limpou os armários e depois sentiu falta das coisas

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São Paulo

Como anda a sua relação com o lugar onde vive e as coisas que habitam esse espaço?

Quando a pandemia entrou na vida de todo mundo, há quase dois anos, muita gente pôde se manter em casa e esse lugar acabou virando trabalho, academia e lazer. De repente, uma roupa jogada em cima de uma cadeira não era só uma bagunça normal do dia a dia, e sim uma interrupção na rotina.

Olhando para as paredes, os armários, os roupeiros, muitos decidiram que aquela era a hora certa de fazer uma arrumação radical. E adotou o método da japonesa Marie Kondo, autora do best-seller "A Mágica da Arrumação".

Segundo a autora, você deve se desfazer de tudo o que não traz felicidade. Sejam móveis, utensílios de cozinha, enfeites, presentes ou bilhetes. Mas principalmente roupas. O mínimo possível de objetos deve estar arrumado: cada coisa em seu lugar.

O resultado seria não só uma casa organizada, mas uma vida organizada. Mais leve, mais calma, mais feliz. Um monte de gente aderiu. Foi uma febre. Virou até série na Netflix.

Mas, algum tempo depois, uma parte das pessoas que acreditou no método Konmari e mergulhou de cabeça na limpeza da casa se arrependeu. Eles começaram a sentir falta das coisas que tinham jogado fora.

E essa também virou uma febre, os arrependidos da Marie Kondo. O quarto episódio de Pensando O Bem trata deste tema: os ex-adeptos do método Konmari, gente que jogou um monte de coisa fora, mas não sentiu nenhuma felicidade por isso.

Ouça o episódio:

Uma dessas pessoas é a jornalista e amiga das apresentadoras Teté, Greice e Clô, Patrícia Oyama. Ela recebeu o Pensando O Bem na casa dela, abriu armários e explicou como e por que mergulhou na onda da Marie Kondo, e agora não pode nem ouvir falar o nome dela.

A psicanalista e colunista da Folha Maria Homem também conversou com as jornalistas sobre o que pode estar por trás do ímpeto de adotar o método criado pela japonesa e também do arrependimento que tanta gente sentiu depois.

O Pensando O Bem tem pesquisa, texto e reportagens de Teté Ribeiro, Claudia Lima e Greice Costa. A edição de som é de Natália Silva.

Capa do podcast Pensando o Bem
O podcast Pensando O Bem discute modismos e novos comportamentos coletivos - Catarina Pignato
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