A Rússia chegou à guerra na Ucrânia com um parceiro geopolítico estratégico: a China. As duas potências reforçaram sua aproximação antes do conflito, buscando fazer frente aos Estados Unidos e à Europa. Com o início da invasão ordenada pelo presidente Vladimir Putin, o país asiático ficou em cima do muro —não condena a invasão, mas também não apoia a Rússia e dialoga com a Ucrânia.
Na busca por neutralidade, o líder chinês Xi Jinping conversou por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, expressando preocupação com a guerra e pedindo calma de todos os lados do conflito.
A China pode ser um ator determinante nesse momento de tensão. Se o país resolver se alinhar ao Ocidente, a Rússia perde um apoio fundamental. Se entrar de cabeça no lado de Moscou, a proporção da guerra muda completamente.
No episódio desta sexta-feira (11), o Café da Manhã conversa com a analista internacional e colunista da Folha Tatiana Prazeres. Ela fala sobre os movimentos da China e analisa como uma posição mais incisiva do país pode alterar a relação entre o Ocidente e a Rússia.
Ouça o episódio:
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Bruno Boghossian, com produção de Daniel Castro, Jéssica Maes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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