A Receita Federal impôs um sigilo de 100 anos no processo que mostra a ação do órgão para tentar confirmar uma tese da defesa do senador Flávio Bolsonaro. O objetivo era anular a investigação do caso das "rachadinhas".
Decretar sigilo de um século, prazo máximo previsto na Lei de Acesso à Informação, tem sido uma prática recorrente no governo de Jair Bolsonaro (PL).
O governo vetou o acesso a detalhes de gastos no cartão corporativo do presidente e manteve o segredo sobre o processo do Exército que decidiu não punir o general Eduardo Pazuello por subir em um palanque com Bolsonaro.
No episódio desta segunda-feira (18), o Café da Manhã discute como está a transparência das ações públicas sob o governo Bolsonaro, em um país com normas que dizem que o sigilo é exceção, não regra. Quem fala sobre o assunto é Marina Atoji, gerente de projetos da Transparência Brasil.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Maurício Meireles e Magê Flores, com produção de Laila Mouallem, Raphael Concli e Victor Lacombe. A edição de som é de Laila Mouallem e Thomé Granemann.
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