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Podcast debate o sucesso de doramas e k-dramas, com produção no Brasil

Expresso Ilustrada conversa com roteiristas que apostam em adaptações de formatos asiáticos para público brasileiro

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São Paulo

Uma adolescente com ascendência sul-coreana descobriu um armário mágico, como o de "As Crônicas de Nárnia", que liga sua casa a outro país. Do outro lado, a jovem encontra o quarto do grupo de k-pop mais famoso do mundo, e a vida dela vira de cabeça para baixo.​

Esse é o enredo de "Além do Guarda-Roupa", um k-drama que será lançado pela HBO Max. Doramas e k-dramas, como são chamados os que são feitos especificamente na Coreia do Sul, são um tipo de novela produzido em alguns países asiáticos, só que num formato de seriado de streaming —são poucos episódios, sob medida para serem vistos de uma só vez.

Todos os ídolos da banda fictícia ACT são interpretados por cantores com passagens por grupos reais de k-pop. Mas o empresário do grupo é vivido pelo ex-BBB Pyong Lee, a série se passa no bairro paulistano do Bom Retiro e a garota que encontra o armário mágico é brasileira. "Além do Guarda-Roupa" não é só uma produção de drama asiático, mas é a primeira neste formato feita no Brasil.

O Brasil é o terceiro país que mais assiste a doramas. O país só está atrás dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, segundo o Rakuten Viki, um streaming voltado para produções asiáticas. Quatro milhões e meio de brasileiros usam a versão gratuita ou pagam entre R$ 25 e R$ 50 para ter acesso à plataforma, lançada na Coreia há seis anos. A Netflix, por exemplo, tinha 19 milhões de assinantes no país no início do ano passado.

As produções audiovisuais vêm na esteira não só do sucesso do k-pop, mas também de outros tipos de séries e filmes, caso de "Round 6", o seriado mais visto da história da Netflix, que investiu R$ 2,5 bilhões em produções sul-coreanas, também de "Parasita", que há dois anos venceu o Oscar de melhor filme.

O Expresso Ilustrada explica o que são os doramas e k-dramas, por que eles têm feito tanto sucesso e como essas produções estão sendo adaptadas para o público brasileiro. O episódio também discute como produtos culturais coreanos têm chegado ao Brasil numa leva de músicas, livros e séries.

Para isso, o podcast entrevista Luara França, editora da Companhia das Letras que tem mergulhado no universo cultural coreano e dos k-dramas, Georgia Costa, a principal executiva por trás da produção do dorama brasileiro da HBO Max, e Nick Farewell, roteirista sul-coreano que mora no Brasil desde que tem 14 anos e acaba de vender um k-drama para uma produtora paulistana.

Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som é de Raphael Concli. A apresentação é de Carolina Moraes e Marina Lourenço, que assina o roteiro.

O PODCAST ESTÁ DISPONÍVEL EM TODAS AS PLATAFORMAS DE STREAMING. AQUI ESTÃO ALGUMAS DELAS:

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