O assassinato de um militante do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, por um policial penal bolsonarista no sábado (9) provocou reações no meio político. Marcelo Arruda morreu depois que José da Rocha Guaranho invadiu sua festa de aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores, e trocou tiros com o petista. Guaranho está internado em estado grave.
O ex-presidente Lula (PT) disse que Arruda "evitou uma tragédia maior" e disse que "duas famílias perderam seus pais". Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou se distanciar do caso, dizendo que dispensa apoio de quem pratica violência contra opositores. Na campanha de 2018, Bolsonaro chegou a falar em "fuzilar a petralhada". A morte de Arruda agravou preocupações com a violência política no Brasil durante a campanha eleitoral de 2022, que já conta com casos de ataques a eventos de pré-campanha de Lula.
No episódio desta terça-feira (12), o Café da Manhã conversa com o cientista político Pablo Nunes, coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania. Ele fala dos impactos de uma campanha violenta no pleito deste ano e avalia como casos registrados até aqui podem afetar os rumos da eleição.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Bruno Boghossian, com produção de Laila Mouallem, Raphael Concli e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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