Implementada em 2012, a Lei de Cotas completou dez anos nesta segunda-feira (29). O texto garante que metade das vagas em universidades e institutos federais seja destinada a estudantes de escola pública, com reservas de vagas para pretos, pardos e indígenas e para estudantes de baixa renda.
Na última década, a medida mudou a cara do ensino superior brasileiro. Em 2019, pela primeira vez, pretos e pardos passaram a compor a maioria dos estudantes de universidades públicas. O dado é do IBGE, que creditou esse avanço a programas de expansão e ao sistema de cotas.
O Café da Manhã desta terça-feira (30) relembra os embates em torno da lei de cotas, analisa os resultados dela uma década depois e discute o que pode ser aprimorado no sistema de reserva de vagas.
O episódio traz o relato da advogada Roberta Machado, que entrou na UFRJ em 2016 pelo sistema de cotas, e entrevista com Márcia Lima, professora da USP e coordenadora do Afro-Cebrap (Núcleo de Pesquisa sobre Raça, Gênero e Justiça Racial - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Maurício Meireles e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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